O enterro de Jair Rodrigues será na sexta-feira (9), em São Paulo. Ele morreu nesta quinta (8). O cantor estava em casa quando sofreu um
Uma das últimas apresentações de Jair Rodrigues aconteceu na terça-feira (6), em um hotel de São Lourenço (MG). “Cachorrão”, como os amigos o chamavam, era a mistura perfeita da bossa nova com a velha escola dos cantores de samba.
Jair cantava de tudo. Quando enveredou, por exemplo, pela música sertaneja, cantando com Chitãozinho & Xororó a música “A Majestade e o Sabiá”.
O cantor quem começou como crooner, na noite. Na metade dos anos 1960, já famoso, formou com uma baixinha chamada Elis Regina a dupla que vendeu mais de um milhão de discos.
Em 1966, dividiu o primeiro lugar do festival da TV Record com “A Banda”, de Chico Buarque. Jair defendeu “Disparada”, de Geraldo Vandré e Theo de Barros.
Ele dizia, com razão, que era o pai do rap no Brasil. Os rappers paulistas Criolo e Emicida nem tinham nascido quando ele gravou “Deixa Isso pra Lá”, em 1964. Era desengonçado, espontâneo, engraçado.
Foi um mestre que entendeu como a música pode divertir as pessoas.
Reprodução Cidade News Itaú via Jornal da Globo
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