O Afeganistão guardará neste domingo (4) luto pelas mais de 2.000 vítimas deixadas pelo deslizamento de terra da sexta-feira
no nordeste do país, onde se abandonaram os trabalhos de resgate perante a impossibilidade de achar sobreviventes. Cerca de 4.000 estão desabrigados.
Segundo se anunciou em comunicado oficial, as bandeiras ficarão a meio mastro ao longo do dia em território afegão e nas representações diplomáticas no exterior em memória das vítimas, para cujo eterno descanso serão feitas preces.
As autoridades decretaram o dia de luto horas depois de os trabalhos de resgate serem interrompidos pela falta de meios para recuperar os corpos soterrados pelo deslizamento, que enterrou centenas de casas da cidade de Ab-e-Barik, na província de Badakshan.
Algumas casas da cidade estão a 30 metros de profundidade, sob toneladas de terra, lama e rochas.
A missão da Otan e países como os Estados Unidos, os vizinhos Paquistão e Índia, e várias nações europeias, se solidarizaram com as famílias das vítimas em comunicados de luto pela tragédia.
O abandono dos trabalhos de resgate impedirá conhecer o número exato de mortos no acidente, embora as autoridades deem por seguro que supera 2.000, o que transforma à catástrofe na segunda pior de caráter natural da história do Afeganistão.
De acordo com os registros oficiais do país, o desastre da sexta-feira só foi superado pelo terremoto que assolou em 1998 a província de Takhar, também no norte afegão, que causou a morte de pelo menos 3.500 pessoas.
Reprodução Cidade News Itaú via Uol
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