No vídeo mais polêmico, ele diz: “estuprar feminista, lésbica, vagabunda, eu sou a favor sim! E se tu não gostou, me processa então! Se isso é incitação ao crime, bom, estou fazendo então, f***-se”.
A presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores de Caixas do Sul e única mulher a ocupar o cargo na cidade tomou conhecimento dos vídeos por meio de denúncias. Denise Pessôa (PT) reuniu o conteúdo em um relatório e o encaminhou à Polícia Federal, pedindo que fossem tomadas providências.
“Eu não consegui nem terminar de ver os vídeos. [...] Muitas pessoas estão revoltadas. Houve manifestação ontem ao meio-dia na praça principal. Mesmo nas redes sociais são constantes as manifestações, as falas das pessoas. A cidade inteira está preocupada com uma pessoa dessas aqui”.
No Facebook, uma das redes sociais usadas por Gustavo para disseminar seus pensamentos, internautas criaram uma página chamada “Justiça no Caso Gustavo Guerra Rizzotto #gustavonacadeia”, que em apenas quatro dias recebeu mais de 2.700 curtidas. Na página, as pessoas publicam frases ditas por ele em seus vídeos e cobram providências das autoridades.
Após a repercussão do caso, tanto a página que Gustavo mantinha no Facebook quanto a do YouTube foram desabilitadas. O Ministério Público também deverá investigar os vídeos com mensagens de ódio. Apesar de não estarem mais no YouTube, muitos internautas salvaram as gravações e compartilharam.
Reprodução Cidade News Itaú via R7
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!