Sete milhões de eleitores foram às urnas neste sábado (5) para escolher o novo presidente do Afeganistão. Apesar das ameaças
do Talibã, houve apenas episódios de violência isolados.
As informações sobre vítimas são desencontradas, mas o número de mortos pode chegar a 20.
Nem 350 mil soldados nas ruas evitaram os ataques do Talibã em regiões isoladas do Afeganistão. Apesar das ameaças e da chuva, quase 60% dos eleitores foram às urnas, boa parte mulheres.
Alguns não conseguiram votar porque as cédulas acabaram. Mesmo assim, o presidente Hamid Karzai considerou a eleição um sucesso. Os favoritos para suceder Karzai são os ex-ministros Abdullah Abdullah, Zalmai Rassoul e Ashraf Ghani.
A apuração pode durar semanas. Se ninguém conseguir mais da metade dos votos, haverá segundo turno. Será a primeira vez na história do Afeganistão que um presidente eleito passará o poder a outro, também escolhido pelo voto.
Dos ataques de 11 de setembro de 2001 pra cá, o governo americano gastou US$ 90 bilhões só com ajuda financeira e treinamento de soldados e policiais afegãos. Os Estados Unidos têm até o fim do ano para retirar as tropas do país, mas esperam que o novo presidente assine um acordo para que parte dos 33 mil militares americanos continuem por lá.
Reprodução Cidade News Itaú via Jornal Nacional
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