(Veja o vídeo ao lado, que mostra os detentos trabalhando na casa do diretor do presídio)
Apesar de ter acatado o pedido de liberdade provisória feito pela defesa do diretor, o juiz Felipe Barros determinou o "imediato afastamento" de Rondinelle da função e o proibiu de assumir qualquer outro cargo de chefia no sistema prisional até que o caso seja julgado. O magistrado também determinou que o suspeito não mantenha nenhum tipo de contato com os presos envolvidos no episódio.
Segundo a Polícia Militar, além de levar os três detentos para trabalhar na reforma do imóvel, o diretor teria usado o carro oficial do presídio para transportá-los. O veículo foi apreendido pelos PMs.
Os advogados de defesa de Rondinelle, Paulo César Costa e Allan Almeida, porém, negam a versão apresentada pela polícia. A defesa diz que o diretor teria ido para casa apenas para visitar a mulher recém-operada.
"De maneira alguma, isso que a polícia relatou ocorreu. O Rondinelle protocolou no João Chaves que iria levar os três presos para o Centro de Detenção Provisória de Pirangi, para fazer a medição de uma cela que está para ser construída. De lá, ele passou em casa para ver a mulher, que foi operada há 10 dias. O Rondinelle não cometeu delito algum", disse Costa ao G1.
Entretanto, imagens obtidas pelo G1 mostram os três presos trabalhando na obra. A filmagem foi feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público.
Reprodução cidade News Itaú via G1
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