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segunda-feira, abril 28, 2014

EUA lançam cadastro para 'vítimas' da Telexfree

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/A Secretaria de Estado de Massachusetts, nos EUA, criou um cadastro para recolher informações de "vítimas" que investiram na Telexfree, acusada pelas
autoridades norte-americanas de promover um esquema de pirâmide financeira.
O formulário, em inglês, está disponível no  site da secretaria e pede a identificação do participante, a quantidade investida no negócio, o número de pacotes VoIP vendidos e informações sobre quem os convidou para participar da Telexfree.
Não está claro no site se o cadastro está aberto a brasileiros. O G1 entrou em contato com a secretaria de estado de Massachusetts, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
Segundo aviso do site, um investigador irá entrar em contato com as vítimas após a revisão do cadastro.
Bens congelados
A Justiça dos Estados Unidos determinou, na semana passada, o congelamento dos bens do grupo Telexfree. O pedido foi feito pela Securities and Exchange Commission (SEC), órgão equivalente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) brasileira, para evitar a perda de recursos de investidores.
Antes disso, a Secretaria de Estado de Massachusetts divulgou relatório de uma investigação que concluiu que a Telexfree é uma pirâmide financeira que arrecadou cerca de US$ 1,2 bilhão em todo o mundo. Na denúncia, as autoridades norte-americanas pediram o fim das atividades da empresa, a devolução dos lucros e o ressarcimento das perdas causadas aos investidores, chamados de "divulgadores".
O grupo Telexfree anunciou ter ingressado com um pedido de concordata no Tribunal de Falências do Distrito de Nevada, numa tentativa de reorganizar os negócios da empresa e garantir a continuidade das atividades.
As atividades da empresa no Brasil estão suspensas desde junho de 2013, por determinação da Justiça do Acre, por suspeita de pirâmide financeira. Em fevereiro, a Telexfree teve negado pela segunda vez seu pedido de recuperação judicial no Brasil.

Reprodução Cidade News Itaú via G1

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