O deputado estadual Vivaldo Costa (PROS) renova, em pronunciamento em plenário, a sua preocupação com a falta de providências concretas para a solução do
problema da seca no Rio Grande do Norte, "pois até agora não temos inverno no Estado e a situação continua como a cantiga da perua, de pior a pior".
Ele disse que os açudes permanecem quase que totalmente secos, com volumes que acumulam no máximo de 15% a 20% de suas capacidades. "Não temos água garantida. Há a incerteza de como as cidades serão abastecidas", afirmou.
O deputado destacou que a governadora tomou uma posição sensata ao assinar decreto aumentando de 150 para 159 o número de municípios em situação de emergência no Rio Grande do Norte. Vivaldo disse que se a transposição das águas do rio São Francisco tivesse sido concluída antes, como estava previsto para 2012, o sertanejo não estaria nessa situação. "O governo federal não manda recursos. É preciso que a seca seja tratada como prioridade. Até agora essa prioridade ainda não chegou ao Estado. Está parecendo a música de Patativa do Assaré, a Triste Partida. Está de pior a pior", ressaltou.
Ele foi aparteado pelo deputado Fernando Mineiro (PT) que se solidarizou com o seu pronunciamento e afirmou que a situação está bastante grave. "Os dados são impressionantes. Nos159 municípios em estado de emergência estão 62% da população do Rio Grande do Norte, sendo 92,9% da população rural e 53,7% da urbana atingidos com o decreto".
Vivaldo também foi aparteado por Ezequiel Ferreira (PMDB). Ele afirmou que o problema de abastecimento de água ocorre em todo o Estado, notadamente na região do Seridó. "Estamos vivendo um caos no abastecimento. Para que Currais Novos e Acari não cheguem a um caos total vão ser perfurados poços no açude Gargalheiras. Não havia nenhum projeto para adutora, nem de engate rápido para resolver o problema", concluiu.
Reprodução Cidade News Itaú via
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