O presidente da Portuguesa, Ilídio Lico, voltou atrás. Depois de uma reunião com diversos diretores e conselheiros no Canindé, o dirigente
foi convencido de que deve entrar na Justiça Comum. A ação vai ser montada ainda nesta semana para seguir na briga por uma vaga na Série A do Brasileirão 2014.
"Fui convencido. Tinha decidido, mas voltei atrás. Por isso é importante ouvir as pessoas com que a gente trabalha. Fui convencido porque a ajuda que eles [CBF] vão me dar não vai mudar a minha vida. Vamos ficar iguais. Então, vamos para a Justiça. Pode escrever isso. Agora vai", afirmou o presidente, para o ESPN.com.br.
"Fiquei muito pressionado. Não teve jeito. Mas vamos nessa. A situação financeira a gente vai ver como vai resolver. Estamos num momento muito difícil, e agora vamos brigar mesmo para voltar para a Série A", completou.
Mais cedo, no entanto, Lico tinha praticamente desistido de brigar com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para obter uma ajuda financeira e salvar o clube.
Dia 31 de março foi a data fixada pelo departamento jurídico do clube para ingressar com a ação na Justiça Comum, inicialmente. O objetivo agora é correr para entrar ainda nesta semana, para dar tempo de parar o campeonato antes do início dele, no dia 19 de abril.
Uma das maiores preocupações da cúpula da Lusa é com um acordo trabalhista que foi feito pela gestão passada com um escritório de advocacia, representante de ex-atletas. No contrato elaborado entre o escritório e o clube, por Manoel Da Lupa, uma multa alta foi acordada, o que deixou a nova direção de cabelo em pé. Se o clube não pagar, o valor aumenta em 75%.
O valor da dívida chegou a ser de mais de R$ 30 milhões, mas agora já está em R$ 11 milhões. No mês passado, Ilídio Lico conseguiu R$ 400 mil de adiantamento da FPF.
Reprodução Cidade News Itaú via ESPN
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