O ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Federal do Paraná nesta
terça-feira (25). Costa foi detido na última quinta-feira (20), no Rio de Janeiro, por supostamente tentar destruir possíveis provas referentes à Operação Lava-Jato, da PF (Polícia Federal), em que ele é um dos investigados.
A Justiça havia concedido mandado de prisão temporária, válido por cinco dias. A prisão preventiva, válida a partir de hoje, tem prazo indefinido. O advogado do executivo, Fernando Augusto Fernandes, declarou que vai entrar com pedido de habeas corpus.
Na última sexta-feira (21), Costa foi transferido do Rio para Curitiba, pois a operação Lava-Jato está a cargo da Superintendência da PF no Paraná. A investigação resultou na prisão de 24 pessoas por lavagem de ao menos R$ 10 bilhões em dez anos.
Costa teria relações com o doleiro londrinense Alberto Youssef, um dos cabeças da operação de lavagem, também preso pela PF. Segundo a investigação, o doleiro presenteou o executivo da Petrobras com uma caminhonete Land Rover em 2013.
No depoimento à PF, Costa negou que o veículo tenha a ver com o trabalho na Petrobras. Segundo ele, o veículo foi fruto de pagamento por serviços de consultoria, e ressaltou que deixou a Petrobras em março de 2012.
Costa também está relacionado à compra de metade de uma refinaria pela Petrobras, em Pasadena, nos EUA, que gerou prejuízo milionário à estatal.
O ex-diretor foi o autor de um relatório que atestava garantias ao negócio e elaborou o contrato de compra. A prisão, entretanto, não está relacionada ao caso da Petrobras, que está sendo investigado pelo MPF (Ministério Público Federal).
Reprodução Cidade News Itaú
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