O assassinato da balconista Renata Barbosa de Almeida, fato ocorrido em agosto do ano passado, ainda não tem a perícia criminal concluída
pelo Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep). Ela tinha 36 anos e foi encontrada morta com um tiro na cabeça dentro de um carro no bairro de Ponta Negra, na zona Sul de Natal. O caso, está entre os 4 mil laudos periciais atrasados que precisam ser concluídos pelo órgão. Recentemente, o Itep recebeu quatro peritos da Força Nacional para dar celeridade aos trabalhos.
Matéria exibida pela Inter TV Cabugi (veja vídeo acima) mostra que algumas perícias estão há 12 anos à espera de conclusão. No setor de balística, onde está o caso de Renata Barbosa, são 2 mil perícias. O perito Marcos Guimarães explica que o exame da balconista foi feito logo após a morte, mas não houve solicitação oficial para que o laudo fosse entregue.
Para dar conta do serviço, alguns peritos levam o trabalho para casa. "Várias vezes elaboramos laudos em nossas casas, até porque aqui a gente não vai ter condições de fazer ao mesmo tempo perícia e laudo", afirma o perito Paulo Vale.
Com a vinda dos peritos de fora, os funcionários do Itep ficaram responsáveis pelos laudos, enquanto a Força Nacional cuida das cenas de crimes.
O coordenador de criminalística do órgão, Franklin Cirilo, reforça que o mutirão tem prazo de 45 dias e pode ser prorrogado. Quando foi iniciado, o mutirão tinha a meta de concluir 65 laudos em sete dias.
O crime
Renata Barbosa de Almeida foi encontrada morta dentro de um veículo na manhã do dia 14 de agosto do ano passado. O crime aconteceu na rua Carapeba, no conjunto Alagamar, em Ponta Negra, na zona Sul da capital. De acordo com a PM, a mulher levou um tiro na cabeça.
O marido de Renata, Carlos André Barbosa, afirmou que Renata saiu para trabalhar no dia anterior e não havia voltado para casa no horário previsto. "Ela chegava sempre por volta das 22h. Como ela não chegou na hora de sempre, eu tentei falar com ela pelo celular, mas já estava desligado. Aí acionamos a polícia", disse ele.
O corpo foi encontrado dentro de um Peugeot 206 que, segundo moradores da região, estava estacionado no local desde às 22h do dia 13. A mulher estava sentada no banco do motorista com o corpo caído sobre o banco do passageiro. Nenhum pertence da vítima foi levado e a PM encontrou um projétil de revólver calibre 38 dentro do carro.
O marido da vítima afirmou que não tem nenhuma suspeita e que Renata era uma pessoa de bons relacionamentos, não tinha inimigos ou vícios.
Reprodução Cidade News Itaú
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