O ex-policial civil acusado de ser o mandante da morte do deputado estadual do Paraná Tiago de Amorim Novaes, em 2001, foi morto no último sábado (29) no Paraguai.
João Adão Sampaio Schisller estava foragido da Justiça e foi encontrado morto na cidade La Paloma, a aproximadamente 30 km da fronteira com o Brasil.
O primeiro crime foi em dezembro de 2001, no Centro de Cascavel, no oeste do Paraná. Com o carro oficial da Assembleia Legislativa, o deputado Tiago Amorim estava em frente ao prédio onde morava quando foi abordado por um homem de moto. Amorim morreu dentro do veículo, após levar vários tiros. Alcides Machado Meireles, apontado como o autor dos disparos, foi condenado a 18 anos de prisão.
De acordo as investigações feitas na época pelo Ministério Público (MP), um dos possíveis mandantes do crime era o ex-policial João Sampaio. Segundo o MP, havia desavenças pessoais entre o deputado e o então chefe da Seção de Repressão a Furtos e Roubos da Polícia Civil de Cascavel. Após o crime, Sampaio chegou a ser preso, foi liberado dias depois por meio de um habeas corpus e fugiu assim que um novo mandado de prisão preventiva foi decretado. Ele era considerado foragido desde então.
A polícia paraguaia está investigando a morte do ex-policial, que usava identidade falsa no país vizinho. Em La Paloma, ele era Paulo Ricardo Aparecida, de 45 anos, e trabalhava como segurança em uma fábrica de cigarros. Além dele, uma moça de 25 anos também foi encontrada morta. Os dois foram enterrados na manhã desta segunda-feira (31) em Japorã, em Mato Grosso do Sul.
Reprodução Cidade News Itaú via G1
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