Uma criança morreu neste sábado (29) no Hospital Anchieta, em Taguatinga (DF), após ser internada em estado grave com convulsões, ferimentos, traumatismo craniano e fissuras nas partes íntimas. A polícia
chegou a deter o padrasto da vítima, mas ele foi liberado após esclarecimentos. A suspeita é de espancamento e abuso sexual. O bebê completaria dois anos na próxima sexta-feira (4).
O menino foi levado ao hospital pela mãe e o padrasto, que moram em Vicente Pires (DF), na quinta-feira (27). Após suspeitarem do caso, os enfermeiros acionaram a Polícia Civil na sexta-feira (28). Na manhã de sábado (29), a criança não resistiu aos ferimentos e morreu.
Na 38ª Delegacia de Polícia, que investiga o caso, o padrasto, que é um lutador de jiu jitsu de 25 anos, contou que estava com a criança em casa, por volta das 12h de quinta-feira, quando a mãe saiu. Uma hora depois, o homem ligou e pediu à mulher que voltasse para casa pois ele tinha encontrado o menino de bruços, com as pernas para fora da cama e com a cabeça no colchão. Segundo o depoimento, a cama tem aproximadamente 30 centímetros de altura.
Um amigo da família contou à polícia, que, na semana anterior, os avós da criança tinham comentado que o menor estava com comportamento estranho e com um mancha no rosto. Na mesma data, o avô teria questionado o que ocorreu e o padrasto afirmou que a criança se feriu enquanto os dois “brincavam de luta” e ele “esbarrou sem querer o pé no rosto do menino”.
A mãe da criança, de 23 anos, informou que não sabe o que teria ocorrido e que aguarda o laudo da Polícia Civil. O menino será enterrado na tarde deste domingo (30).
Segundo depoimento de testemunha, em outra data, um filho do lutador de jiu jitsu, de apenas 4 anos, teria aparecido em um evento com uma mancha roxa no peito. Quando perguntado sobre o que seria o ferimento, o homem afirmou que seu pai teria aplicado uma “surra” no neto.
Reprodução Cidade News Itaú via R7
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