País original de 153 dos 239 passageiros que estavam no voo MH 370, da Malaysia Airlines, que caiu no Oceano Índico, segundo informações do governo malasiano, a China agora pressiona tanto a Malásia quanto a companhia aérea para que dê mais informações
sobre o caso e pede que revele as evidências do acidente.
O vice-ministro chinês das Relações Exteriores, Xie Hangsheng, disse ao embaixador da Malásia em Pequim nesta segunda-feira (24) que a China estava exigindo que a Malásia entregue todas as análises de dados de satélites relevantes sobre o avião desaparecido, informou o Ministério das Relações Exteriores.
Xie se reuniu com o embaixador depois que o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, citando novos dados de satélite, disse que o voo MH370 da Malaysia Airlines, que desapareceu mais de duas semanas atrás a caminho de Pequim, caiu.
A conclusão de que o voo caiu em uma região remota no meio do Oceano Índico e de que não há sobreviventes baseada em dados de satélite e sem o avistamento da aeronave confirmado encerrou um capítulo importante desta história, mas levanta outras suspeitas: onde está o avião e por que ele teria caído tão distante da rota original?
É o que questiona a China --e também familiares de passageiros.
Nesta segunda-feira (24), pouco depois do anúncio, o jornal oficial do Partido Comunista da China, o Diário do Povo, escreveu em seu microblogue que muitas questões ficaram para ser respondidas, inclusive os motivos de o avião ter ido para o oceano Índico e quais são exatamente as novas evidências do satélite.
Uma nova análise de satélite da Grã-Bretanha mostrou que o voo MH370, com 239 pessoas a bordo, foi visto pela última vez no oceano Índico, a oeste de Perth, na Austrália, informou o premiê em um comunicado.
"Esta é uma localização remota, longe de quaisquer possíveis locais de pouso", disse Najib.
"Assim, é com profunda tristeza e lamento que devo informá-los que, de acordo com estes novos dados, o voo MH370 terminou no sul do oceano Índico."
De um hotel em Pequim (China), parentes de passageiros chineses a bordo do voo desaparecido da Malaysia Airlines gritaram, choraram e desmaiaram após o anúncio do primeiro-ministro malaio.
"Alguma coisa está sendo escondida, algo está sendo escondido!", gritou outro homem. Outros não conseguiam aceitar o que tinha sido divulgado sobre o destino do voo.
Pelo menos quatro pessoas foram removidas do local de maca, depois de aparentemente terem sido sobrepujadas pela forte emoção. Outras atacaram jornalistas.
"Eu quero dizer aos jornalistas... a informação que acabam de enviar... não é verdade!", disse uma senhora.
Reprodução Cidade News Itaú
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!