Um avião chinês envolvido nas buscas pelo voo desaparecido da Malaysia Airlines avistou alguns "objetos suspeitos" no sul do Oceano Índico, informou nesta
segunda-feira (24) a agência chinesa Xinhua.
De acordo com a agência, a tripulação do avião chinês avistou objetos relativamente grandes, e muitos outros de menor tamanho de cor branca espalhados por um raio de vários quilômetros.
Vários países, entre eles a China e a Austrália, já haviam detectado por satélite a presença de possíveis detritos do avião na principal zona de busca do voo MH 370, a cerca de 2.500 quilômetros da costa australiana.
Mais cedo, foram lozalizados um palete de madeira e vários cintos de segurança ou correias no Oceano Índico. Após novas pistas, foram ampliadas nesta segunda-feira (24) a área de busca do avião desaparecido.
Mais barcos e aviões
Quatro aviões militares e quatro aparelhos civis enviados à região para tentar localizar novamente os objetos não observaram nada de significativo.
Segundo a imprensa local, a China enviou sete barcos, que se somam aos que já operam no lugar.
O navio da Marinha australiana HMAS Success chegou na tarde de ontem à área de buscas, onde já operam dois navios mercantes.
Um avião P3 Orion da Força Aérea Real da Nova Zelândia dotado de equipamentos de observação eletro-óptica também chegou à região, mas detectou apenas bancos de algas.
Dois terços dos 227 passageiros eram chineses, e a irritação cresce entre seus familiares pela forma como as autoridades malaias têm conduzido a crise.
O voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu dos radares civis em 8 de março, quando fazia o trajeto entre Kuala Lumpur e Pequim. Duas semanas mais tarde, os investigadores malaios estavam convencidos de que o avião havia sido desviado deliberadamente.
Foram levantadas três hipóteses para explicar o desaparecimento: sequestro, sabotagem feita pelos pilotos, ou uma crise repentina, que incapacitou a tripulação e levou o avião a voar com o piloto automático por horas, até o fim do combustível e a queda no mar.
A descoberta de restos no sul do Índico pode sustentar a teoria de sequestro, na qual acredita a maioria dos familiares.
Reprodução Cidade News Itaú
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!