A Força Aérea Brasileira (FAB) retomou na manhã desta sexta-feira as buscas pelo avião bimotor modelo Beechcraft BE 58 Baron, matrícula PR-LMN, que desapareceu na última terça-feira (18) perto de
Jacareacanga (PA) com cinco passageiros. Após quatro dias de buscas frustradas, novos padrões de busca foram adotados, para que uma área de 1630 km² fosse 100% coberta na varredura.
De acordo com a assessoria de comunicação da Aeronáutica, a tática agora é retornar aos locais com maior probabilidade de encontrar a aeronave e visualizar a área por meio de outros ângulos e trajetórias. Tais áreas foram apontadas de acordo com os sinais da última comunicação do piloto com a base.
As buscas são feitas pela aeronave SC-105 Amazonas do Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV), que decolou de Manaus (AM) por volta de 8h de hoje. O helicóptero H-60 Black Hawk do Esquadrão Harpia (7º/8º GAV) também continua na missão.
No entanto, uma forte neblina sobre a floresta atrapalha o trabalho.
Os passageiros da aeronave são funcionários da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) que iam para Jacareacanga para realizar atendimentos aos indígenas. A Jotan Táxi Aéreo, empresa responsável pela aeronave, ainda não se pronunciou sobre o caso e informou que só dará declarações depois que a aeronave for encontrada.
O Ministério da Saúde divulgou os nomes das pessoas que estavam a bordo: as técnicas de enfermagem Rayline Sabrina Brito Campos, Luciney Aguiar de Sousa e Raimunda Lúcia da Silva Costa, o motorista Ari Lima e o piloto Luiz Feltrin.
Os profissionais substituiriam as equipes que já prestavam atendimento nas aldeias da etnia Munduruku.
De acordo com a assessoria de comunicação da pasta, foi a coordenação do Distrito Sanitário Especial Indígena Rio Tapajós que acionou equipes de buscas que desde a tarde de ontem sobrevoam a região.
Rayline chegou e enviar uma mensagem SMS para o celular do tio, Rubélio Santos. No texto da mensagem, divulgado em veículos de comunicação do Pará, contava que um dos motores do avião estava parando e que estava em pânico.
No final ano passado um avião bimotor caiu e matou cinco pessoas no município de Novo Progresso, também na região sudoeste do Pará. O piloto, o co-piloto e três índios kayapó que estavam no avião morreram.
Segundo informações da Casa de Saúde Indígena (Casai) de Novo Progresso, o avião caiu logo após a decolagem. O bimotor, que pertencia a empresa Heringer Táxi Aéreo, teria saído da aldeia Pukanu com destino a Novo Progresso, onde os indígenas receberiam atendimento médico.
Reprodução Cidade News Itaú
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