Na madrugada do dia 29 de janeiro deste ano mais um caso de abuso contra menores foi registrado e
confirmado no município de Assu. Uma adolescente de 14 anos, que havia sido estuprada pelo padrasto, na noite anterior, conseguiu escapar do cárcere em sua própria casa e denunciou a violência para familiares. O caso chegou ao conhecimento do delegado titular da Delegacia de Polícia Civil de Assu, Helder Carvalhal de Almeida, que de imediato adotou as medidas para fazer o flagrante de delito e a solicitação da prisão provisória do suspeito. Segundo o delegado, após a realização de exame de corpo de delito no Instituto Técnico-científico de Polícia de Mossoró (ITEP) foi confirmada a violência sexual. A solicitação de prisão provisória do suspeito feita pelo delegado Helder Carvalhal foi concedida através de mandado judicial expedido pela juíza Maria Nivalda Neco Torquato Lopes, da Comarca de Assu. Até esta quinta-feira, o suspeito permanecia detido em Assu, mas deverá ser transferido para um Centro de Detenção Provisório (CDP) do Estado. “Acredito que ele deva ser transferido para Natal por questões de segurança“, adiantou o delegado. Além do padrasto da adolescente, também está detida a mãe da vítima que convivia com o suspeito há mais de um ano. Segundo a investigação feita pelo delegado, a própria mãe da menina foi conivente com o crime. A mãe se defendeu dizendo ter sofrido ameaças e chantagens do companheiro (suspeito do estupro). A mãe da adolescente tem 42 anos e o suspeito que convivia com ela tem 27 anos.
O CRIME
De acordo com o delegado Helder Carvalhal, a menina vinha sendo assediada pelo padrasto, que ao perceber que não conseguiria alcançar o seu objetivo de forma amigável investiu na violência. Manteve a menor presa em casa, onde a estuprou na noite de 28 de janeiro. Na madrugada do dia 29, por volta das 04h da madrugada, a vítima se aproveitou de um descuido do agressor e da mãe e conseguiu escapar e pedir socorro aos familiares. A vítima está sob a guarda da família em local seguro. Helder Carvalhal adiantou que está há apenas quatro meses à frente da Polícia Civil de Assu, porém, ressaltou que é alarmante o número de casos de estupro registrados na cidade e região, principalmente envolvendo menores. Em quatro meses eu estou investigando cerca de 10 inquéritos de estupro. “É um índice muito alto de estupros para uma cidade do porte de Assu“, frisou.
Reprodução Cidade News Itaú via Gazeta do Oeste
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