"A gente está acreditando no acaso, mas não descarta nenhuma possibilidade. Ele era uma pessoa boa, não tinha inimigos", afirmou uma colega de trabalho do jornalista
Pedro Palma, de 47 anos, assassinado a tiros na noite de quinta-feira (13). A mulher, que pediu para não ser identificada, disse ainda que desconhece qualquer ameaça recebida pela equipe do jornal Panorama Regional por reportagens publicadas.
Pedro era dono do impresso. Ele foi atingido por três tiros em frente à casa dele, na Rua Dona Carola, no distrito Governador Portela, em Miguel Pereira (RJ). Segundo a Polícia Militar, os disparos foram feitos por uma dupla que passou em uma moto e fugiu. Os agentes informaram que o jornalista morreu na hora.
O jornal Panorama Regional circula em Miguel Pereira, Paty do Alferes, Vassouras, Mendes, Engenheiro Paulo de Frontin, Barra do Piraí, Piraí, Valença, Paracambi e Paraíba do Sul. Ainda de acordo com a jornalista que trabalha no local, Pedro vinha fazendo denúncias sobre a prefeitura da cidade há algum tempo, mas sem ameaças.
"Ele estava falando sobre alguns fatos que vinham acontecendo. Como por exemplo, a prefeitura queria fechar uma escola que tem mais de 200 alunos, não tinha mais ônibus escolar, também tinha ônibus para os alunos da faculdade a noite, mas tiraram. Coisas desse tipo, e fatos relacionados a problemas na saúde também", explicou.
De acordo com a Polícia Civil, até a publicação desta reportangem, a linha de investigação não podia ser divulgada para não prejudicar as investigações do caso.
O corpo do jornalista foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Barra do Piraí. De acordo com informações da funerária Kaf Rio, o velório está marcado para às 14h na própria funerária, localizada na Avenida César Lates, nº 433, no Centro de Miguel Pereira. Já o enterro está previsto para às 16h30, no Cemitério Municipal de Paty do Alferes.
Reprodução Cidade News Itaú
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