De acordo com a delegada Karla Viviane, que comandou a operação denominada Curare (nome comum a vários compostos orgânicos venenosos), o motivo do assassinato seria interesse nos bens do marido. “A vítima possuía três táxis e, segundo apuramos nas investigações, ela o matou para ficar com os veículos”, explicou.
Karla Viviane afirmou também que a mulher foi envenenando o companheiro aos poucos, colocando substâncias tóxicas na comida dele. “Ivanildo do Carmo deu várias entradas no hospital até que veio a óbito”, afirmou.
Ainda segundo a delegada, o taxista chegou a ser velado e enterrado, mas a família desconfiou das causas da morte e solicitou a exumação do corpo. “Feito isso, foi encontrada a substância carbonato no cadáver. Esta substância está presente na composição de veneno de rato, chumbinho e agrotóxicos”, detalhou Karla Viviane.
A partir deste vestígio, a Dehom entrou no caso e iniciou as investigações ainda em 2010. Além do mandado de prisão contra a mulher, foram cumpridos outros cinco de busca e apreensão, sendo quatro na zona Norte de Natal e um em Serra de São Bento. Também foi realizado um procedimento de flagrante por porte ilegal de arma contra a irmã da acusada, que pagou fiança e foi liberada.
Curare
Curare é um nome comum a vários compostos orgânicos venenosos conhecidos como venenos de flecha, extraídos de plantas da América do Sul. Possuem intensa e letal ação paralisante, embora sejam utilizados medicinalmente como relaxante muscular ou anestésico.
Reprodução Cidade News Itaú
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