Cerca de oito meses depois de ter sido detida força de um mandado de prisão por associação ao tráfico de droga, Daiane Cristina da Mota, de 26 anos de idade, voltou à ser
presa.
Daiane, que é esposa de um detento do Presídio Federal de Mossoró, foi detida nesta semana, em virtude de um mandado de prisão, quando fazia uma visita ao companheiro recolhido na unidade de segurança máxima.
Dessa vez, o mandado partiu da 1ª Vara Criminal de Mossoró. Segundo dados do site do TJRN, em setembro de 2013 uma decisão judicial determinou que Daiane saísse da Mário Negócio para ficar em prisão domiciliar.
Em decisão desta quinta-feira (12), assinada pelo juiz Vagnos Kelly, foi expedido mandado de prisão contra Daiane como incidente de regressão cautelar para o regime fechado por falta grave e o cometimento de novo crime, como indícios de suposta prática de crime de falsidade ideológica.
Ela foi encaminhada para a ala feminina da Penitenciára Agrícola Mário Negócio. Em 14 de junho de 2013, Daiane foi presa em ação policial ocorrida no bairro Costa e Silva.
Na ocasião, a Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão emitido pela Vara Criminal da Comarca de São José, no estado de Santa Catarina. Na época, a Polícia Civil levantou a hipótese de que Daiane estaria na cidade para "levantar informações para a possível prática de crimes."
Em contato com a imprensa na ocasião, ela disse que veio para Mossoró com a finalidade única de visitar o marido dela na unidade prisional e reconheceu que já foi presa por associação ao tráfico por quatro meses, mas, estava em regime de semiaberto e resolveu vim para Mossoró sem a devida autorização judicial.
Betinho da Favela
Daiane é companheira de Roberto Tavares Onofre, o "Betinho da Favela", que foi um dos 40 transferidos de Santa Catarina para Mossoró. Líder da facção, seria traficante conhecido da região de São José e estaria comandando o tráfico de drogas e fazendo fazendo a função de tesoureiro, não no sentido administrativo, mas recolhendo o dinheiro do tráfico e dos dízimos. Preso em 04/07/2012 na operação Fuzil da Polícia Federal. Teria tentado aproximação com o Comando Vermelho do Rio de Janeiro organizando eventos, como bailes funks, os quais teriam como objetivo arrecadar fundos para lavagem de dinheiro para o PGC.
Reprodução Cidade News Itaú via O Câmera
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