Por motivo de força maior, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, não poderá vir a Natal nesta segunda-feira (10) – impedimento que leva também ao
adiamento da inauguração oficial do do Laboratório de Biotecnologia de Conservação de Espécies Nativas (Labcen). O evento teria início às 9h30 na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Segundo a assessoria do Labcen, uma nova data será comunicada em breve. A informação foi repassada pelo próprio coordenador do laboratório, Magdi Aloufa, que lamenta o inconveniente.
O Labcen iniciou suas atividades há dois anos e, embora ainda sem inauguração oficial, tem sido um mecanismo de extrema importância quando o assunto é preservação de espécies nativas - sobretudo as ameaçadas de extinção - e recuperação de áreas degradadas, a exemplo da caatinga.
Além de preservar a diversidade de florestas e outros ecossistemas brasileiros, o principal objetivo do laboratório é funcionar como um banco de germoplasma, fornecendo plantas clonadas e geneticamente melhoradas para projetos de reflorestamento. "Esse tipo de laboratório é utilizado quando se pretende manter plantas para serem futuramente utilizadas no campo ou na própria natureza", destaca Magdi Aloufa.
Segundo o professor, no laboratório são pesquisadas e desenvolvidas técnicas de biotecnologia vegetal capazes de conservar até 40 mil plantas em um espaço pequeno, por meio da micropropagação, clonagem e criopreservação. "Podemos armazenar milhares de plantas em pequenos tubos sem correr o risco de destruí-las e, com a criopreservação, conservar recursos vegetais a -196 °C por tempo indeterminado", pontuou.
Magdi Aloufa nasceu no Egito e vive no Brasil desde 1984, ano em que ingressou na UFRN como docente. Na época, Magdi foi pioneiro na implantação dos estudos em Biotecnologia no Rio Grande do Norte.
Reprodução Cidade News Itaú
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