Cerca de 40 pessoas estão acorrentadas, desde a madrugada desta segunda-feira (10), em frente à Prefeitura de Porto Alegre. O
O grupo acorrentado, formado por representantes de sindicatos de outras categorias, como a dos professores estaduais, movimentos sociais e partidos políticos de esquerda exigem uma reunião com o prefeito José Fortunati para discutir as possibilidades para o fim da greve.
Enquanto isso, nas garagens de ônibus da capital, piquetes foram formados impedindo a saída dos coletivos.
No domingo, o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 4ª Região cassou uma liminar expedida na sexta, a qual determinava a liberação da saída dos ônibus das empresas em 48 horas. A ordem estipulava também apoio policial caso necessário. A cassação da liminar foi resposta a um mandado de segurança feito pela comissão de greve dos rodoviários.
Ainda nesta manhã deve ocorrer uma reunião no TRT entre empresários e rodoviários. O objetivo é rever a ilegalidade da greve e reconsiderar o corte do ponto dos grevistas. À noite, uma nova assembleia da categoria definirá os rumos da greve. Uma das propostas a serem votadas será a retomada gradual dos coletivos.
Aumento
Na sexta-feira, um dia depois de o centro de Porto Alegre ser parcialmente obstruído por manifestantes que protestavam pelo passe livre, a prefeitura de Porto Alegre informou que a tarifa de ônibus vai subir.
No ano passado, depois de uma série de manifestações, o preço do passe foi reduzido de R$ 2,85 para R$ 2,80. Agora, o prefeito José Fortunati esclarece que haverá um acréscimo, o que deve ocorrer já em março. "Nesta reestruturação da planilha, obviamente o percentual de reajuste será menor, mas vai acontecer", declarou em entrevista.
Fortunati também reafirmou que a licitação do transporte público ocorrerá no dia 5 de março, conforme estipulado pelo TJ-RS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul).
Reprodução Cidade News Itaú
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