A juíza Anna Isabel de Moura Cruz indeferiu o pedido de liminar do Baraúnas para suspender a interdição do Nogueirão e manter o
O sábado foi de muita movimentação nos bastidores para que o Nogueirão fosse liberado para o jogo, o que acabou não acontecendo. Pela manhã, uma reunião foi articulada para que as medidas solicitadas pelo Corpo de Bombeiros fossem cumpridas. Representantes da Liga Desportiva Mossoroense, dos Bombeiros e do Baraúnas estiveram presentes, e o clube arcou com os custos de adequações como instalação de corrimões, do isolamento do quadro de energia, da sirene contra incêndio e do sistema de som para todo o estádio. À tarde, porém, a juíza Anna Isabel de Moura Cruz indeferiu o pedido de liminar do Baraúnas e manteve a interdição.
Sobre a interdição
O Corpo de Bombeiros atendeu a uma recomendação do Ministério Público do Rio Grande do Norte e interditou o Nogueirão porque as adequações no estádio - solicitadas no dia 14 de janeiro - não foram executadas pela Liga Desportiva Mossoroense. Segundo o major Franklin Araújo de Souza, comandante do 2º Subgrupamento do Corpo de Bombeiros, o estádio não pode nem receber treinos.
Francisco Braz, presidente da Liga Desportiva Mossoroense, chegou a declarar que "se esse projeto for seguido ao pé da letra como está escrito, vai precisar derrubar o estádio e fazer outro. Não há condição de ser feita qualquer reforma".
Na sexta-feira, o presidente da FNF, José Vanildo, não se surpreendeu com a notícia sobre a interdição do Nogueirão.
- É pública e notória a deficiência do Estádio Nogueirão. Esse fato poderia acontecer hoje ou amanhã, e não me surpreende de forma alguma. É lamentável que, em uma cidade do porte de Mossoró, nós tenhamos que viver uma situação como esta - disse Vanildo.
Reprodução Cidade News Itaú
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