Segundo o agente penitenciário Márcio Morais, que dirige a unidade, o homem se identificou como promotor e solicitou uma lista com todos os nomes e endereços dos parentes dos detentos. "Ele diz que é promotor e pede a relação com a justificativa de informar os familiares dos presos sobre um mutirão que seria realizado na próxima semana, onde alguns apenados iriam ganhar liberdade graças à uma nova lei que tem a finalidade de desafogar os presídios do país", explicou. "Mas isso não existe. É tudo um golpe. Com a lista, ele pretende ligar para os parentes e pedir dinheiro", acrescentou.
Desconfiado da ligação telefônica, o diretor acionou o delegado da cidade, Renato da Silva Oliveira, e também deu conhecimento do caso à promotoria da comarca de Apodi. "Ficou constatado que não se tratava de um promotor, mas sim de um estelionatário especialista em aplicar golpes em familiares de presos", acrescentou.
Em 2013, ainda de acordo com Márcio Morais, uma ligação telefônica semelhante foi feita para a esposa de um detento da cidade. "O estelionatário aplicou um golpe de R$ 400. A mulher pensou que era mesmo um promotor, e acabou repassando pra ele o dinheiro achando que estaria ajudando o marido", afirmou.
“O homem fala muito bem e tem conhecimento jurídico. Ele pecou porque ligou de um telefone celular com o prefixo do Ceará. Conosco a história não colou. Por isso é bom que os agentes penitenciários de outras unidades fiquem atentos para não cair no golpe”, alertou.
Reprodução Cidade News Itaú
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