Professor de artes marciais na mesma academia em que o lutador de MMA Luiz de França Trindade, de 25 anos, foi assassinado nesta segunda-feira (10), Ademir Júnior, conhecido como 'Júnior Sustagen', acredita que a sorte evitou o
mesmo destino do colega de trabalho. Baleado nas pernas, o atleta de jiu-jitsu e luta olímpica estava ao lado do jovem morto quando dois homens em uma moto se aproximaram e um deles começou a atirar. Em entrevista exclusiva ao G1 nesta terça-feira (11), o professor diz que espera justiça em relação ao crime cometido na calçada da academia Alta Performance, no conjunto Cidade Satélite, zona Sul de Natal.
"Saímos da academia na mesma hora por coincidência. Os dois chegaram de moto. Um desceu e deu o primeiro tiro a queima roupa na cabeça do Luiz. O terceiro tiro acertou minha perna esquerda, atravessou e pegou na direita", relata o professor de artes marciais. A bala rompeu o tendão da perna direita de Sustagen, que ficará de dois a seis meses se recuperando e afastado dos treinamentos. "Dei sorte. Nada justifica isso. Espero justiça", acrescenta o atleta, que foi atendido no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, e liberado no mesmo dia do crime.
Sobre os responsáveis pelo crime, o professor conta que não foi possível identificá-los. "O que atirou usava bermuda e moleton verde, mas os dois estavam de capacetes", lembra. Até o momento o único suspeito investigado pela Polícia Civil é o tenente da Polícia Militar Iranildo Félix. Por meio de sua defesa, o oficial nega participação no crime e afirma ter álibis que comprovam que ele não esteve na academia Alta Perfomance, no conjunto Cidade Satélite, onde Luiz de França foi assassinado.
Reprodução Cidade News Itaú
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