Um homem de 25 anos, identificado como James Dean de Lima Assunção, foi morto com mais de 20 tiros de pistola no final da noite desta quinta-feira (13) em frente a
uma lanchonete de açaí no conjunto Cidade Satélite, na zona Sul de Natal. Segundo o tenente Faustino Júnior, oficial de operações do 5º Batalhão da PM, os suspeitos são dois homens que fugiram em uma motocicleta. A polícia acredita que o crime tenha sido motivado por um acerto de contas, já que a vítima teria dívidas com o tráfico de drogas.
Ao G1, o tenente Faustino contou que testemunhas relataram que os dois suspeitos se aproximaram numa moto e dispararam várias vezes. “Vinte e três tiros atingiram o rosto da vítima”, afirmou o oficial. “Ainda fizemos diligências pela região, mas não conseguimos localizar os suspeitos", acrescentou.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, James Dean já tinha passagem pela Justiça. Ele havia sido preso em Natal no dia 21 de agosto de 2007 durante a operação Colossus, deflagrada pela Polícia Federal no Rio Grande do Norte, Paraíba, Rio de Janeiro, São Paulo e Ceará. Na ocasião, 22 pessoas foram detidas suspeitas de integrarem uma quadrilha especializada em falsificação de cartões de crédito. Destes, oito foram condenados. James Dean foi um deles, com pena fixada em 5 anos e 9 meses de prisão.
Operação Colossus
A operação Colossus foi realizada pela Polícia Federal no dia 21 de agosto de 2007, no Rio Grande do Norte e nos estados da Paraíba, Rio de Janeiro, São Paulo e Ceará. Ao todo, 22 pessoas foram presas. O nome da operação foi uma referência ao computador Colossus usado na II Guerra Mundial para decifrar os códigos da inteligência nazista.
De acordo com o inquérito da Polícia Federal, a organização criminosa era especializada em utilizar a internet para furtar senhas de correntistas de bancos e falsificar cartões de crédito. Eles atuavam coordenadamente, com diferentes níveis de relacionamento e hierarquia, subordinação, distribuição de tarefas e de lucros.
A fraude consistia na atividade de fazer com as vítimas instalassem nos computadores programas de monitoramento de teclados (Trojan). Quando acessavam as páginas de bancos, o programa registrava dados referentes a agência, conta, e senha dos usuários. Tais informações eram remetidas para um servidor ou caixa de e-mail da organização criminosa.
Os valores subtraídos das contas eram depositados em contas “hospedeiras”. Para sacar os valores, um outro grupo era responsável pela instalação de equipamentos eletrônicos em estabelecimentos comerciais, os chamados chupa-cabras, que servem para copiar as informações específicas de cada titular. Com a posse desses dados, os acusados passavam a confecção dos cartões falsos, que eram postados via Sedex e utilizados por integrantes da quadrilha em estabelecimentos comerciais.
Reprodução Cidade News Itaú
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