A vida política dos municípios
acontece de tudo, fatos importantes, curiosos e até aqueles que se acham. Mas
graças a Redação do Cidade News pela
primeira vez na história de Itaú os
munícipes ficaram a par de todos os fatos importantes que ocorreram em 2013, e
o que é melhor sem maquiagem, os fatos como eles aconteceram.
Registros esses que jamais poderão
ser apagados, que mesmo registrado nas atas das sessões, não acompanham os
melhores detalhes publicados por nossa redação e que foram espalhados pelos
ares, através de internet e das ondas dos rádios.
Através do nosso trabalho cada
cidadão pode e poderá conhecer a “cara de pau”, os supostos “subornos”, e até
mesmo as “ações dos vereadores que tentam escapar quando a bata esta esquentando”.
Tudo isso pudemos ver aqui no blog, e hoje trazemos os relatos da última sessão
do ano de 2013 ao qual você ficará por dentro dos fatos e das indagações de
vereadores que se perdem em suas próprias palavras.
Tudo começou na sexta-feira, 20 de
dezembro de 2013, esse dia também foi marcado pelo último programa “Cidade
News” nas ondas do rádio, por este motivo só agora resolvemos publicar essa
matéria, para manter viva na lembrança dos nossos ouvintes e web leitores.
A última sessão do ano teve início
com a leitura do projeto de Lei 006/2013, referente ao RPPS, ao qual o vereador
Gildo Pinheiro tinha pedido vista, para melhor analisar. Márcio Lima ao
perceber que o mesmo já havia sido lido na sessão anterior passou logo para a
votação, sendo aprovado por unanimidade pelos vereadores.
Passou-se então para a Leitura do
Projeto de Lei 012/2013 de iniciativa do Poder Executivo Municipal referente a
criação do Modelo Municipal do Fundo Rural Sustentável e Solidário em
substituição ao FUMAC que foi instinto.
O Projeto mesmo tendo sido feito com
uma boa redação, foi necessário a criação de algumas emendas por parte do Poder
Legislativo. Tendo pecado em seu Artigo III por não ter incluído um membro do
Poder Legislativo, sendo necessário incluir mais dois Parágrafos e emendas no
projeto. Após a leitura o projeto foi aprovado por unanimidade.
O próximo projeto a ser colocado em
pauta foi o 010/2013 referente ao código tributário do município, ao qual o
assessor jurídico fez algumas explicações sobre o código aos vereadores,
dizendo que ao analisar o projeto, alguns ponto precisavam ser modificados, em
um deles foi sugerido uma emenda modificativa no parágrafo primeiro. Ao qual o
Poder executivo pedia que o anexo 1 (que fala sobre o IPTU) fosse modificado
através de decreto, algo não aceito pelo poder Legislativo que substituiu o
termo decreto por Lei, visto que o mesmo só pode ser feito por lei
complementar, pelo fato de pena, por ser inconstitucional e ilegal. E não a bel
prazer do Poder Executivo.
Outro ponto que foi proposto
modificação foi no artigo 3º quando o poder executivo individualiza quais são
os tributos cobrados pelo município, falando em taxas e contribuições de
melhorias, havendo apenas um erro decorrente de obras públicas. Sendo apenas
uma questão técnica.
Mais uma substituição foi feita no
Art. 246, por não seguir o que demanda a Lei ao reproduzir fielmente o código
Nacional, que não foram obedecidos, podendo causar prejuízos ao município.
Os vereadores também suprimiram
alguns artigos que criavam 4 taxas a serem cobradas dos munícipes, cujo Projeto
cobrava a taxa de coleta do lixo, taxa de limpeza pública, taxa de conservação
de vias e logradouros públicos e taxa de iluminação pública.
Com isso Jansen explicou que as taxas
são tributos cobrados por um serviço público que é colocado a disposição do
contribuinte de maneira individual e específico, onde três taxas que foram
criadas que não possibilidade de serem criadas: coleta do lixo, limpeza
pública, conservação de vias, visto que os mesmos são cobrados através do IPTU,
não havendo possibilidade de especificar a cobrança de taxa.
Quanto a taxa de iluminação pública,
Jansen, deu sua opinião o que seria correto fazer, que ao invés de uma taxa,
fosse cobrada uma contribuição para iluminação pública e não uma taxa. Com isso
o povo contribuía com a iluminação pública e não uma taxa que não tem como
medir. Sendo louvada a ação da cobrança de uma contribuição pelo fato dos
gastos com a iluminação pública serem muito altos, e com a cobrança de uma
contribuição seria feito uma economia anual de quase 400 mil reais.
Porém lembramos que os vereadores não
colocaram essa emenda no projeto, foi apenas a sugestão do assessor, não sendo
desta vez que os munícipes arcarão com a despesa de contribuição, sendo apenas
uma sugestão. Suprimindo, ou seja, retirando, as cobranças das taxas do
projeto.
A diferença entre taxa e contribuição
seria que, a taxa seria cobrado pelos gastos de cada consumidor, já a
contribuição seria uma valor x, para os munícipes, que seriam implantada no
extrato mensal da COSERN. A sua conta de energia.
O Primeiro Secretário fez a leitura
do projeto, em seguida foi colocado em votação, sendo aprovado pelos
vereadores.
Mais um projeto foi colocado em
votação após a leitura o 009/2013 referente a Lei Orçamentária.
Jansen parabenizou o projeto,
relatando apenas o atraso na entrega do projeto para melhor avaliação, porém
foi bem elaborado, com apenas um equivoco diagnosticado no artigo 6º referente
o crédito suplementar.
O vereador Márcio Lima, 2º
Secretário, fez a leitura do projeto e em seguida colocado em votação, e quando
parecia que todos seriam favorável um fato curioso aconteceu e chamou não só a
atenção da redação do Cidade News como dos vereadores ao qual mantivemos
contato.
Vejamos.
No momento em que o Presidente da
Câmara fazia a pergunta sobre a aprovação ou reprovação do projeto o vereador
Ítalo Medeiros usou a palavra para se abster do voto dizendo ter cometido um
engano em relação aos projetos, mesmo tendo votado favorável nas comissões e
não deveria ter sido assinado por ele pelo fato de não pode assinar uma coisa
que não conhecia, por isso não poderia ser contrário ou a favor do projeto.
“Senhor Presidente, nesse relatório,
eu já citei vários relatórios aqui na tribuna, e eu pensando que este relatório
do orçamento eu não tinha assinado, realmente eu li e eu pensei que eu tinha
assinado do código tributário e do FUMAC, mas eu votei favorável ai na
comissão, mas eu quero mim abster do meu voto, porque eu não era para ter
assinado ai favorável, porque senhor presidente? Não sou contrario ao
orçamento, mas também não posso ser a favor. Porque eu nem posso votar a favor,
nem posso votar contra numa coisa que eu não conheço” declarou Ítalo.
O vereador prosseguiu sua fala
elogiando a capacidade de avaliação do assessor da casa dizendo admirar a
competência técnica em avaliar o projeto de última hora. E de acordo com o
vereador o mesmo gosta de ver o projeto e colocar emendas que ajudam, e por
isso se abstinha do voto.
“Não tenho dúvida nenhuma Senhor
Presidente, pela parte técnica que foi conferida pelo nosso amigo Jansen, mas eu
como vereador, Paulo Moreira, presidente eu realmente gosto de ver o orçamento,
e gosto de rever o que realmente está destinado, secretaria por secretaria,
isso todos os anos eu gosto de fazer emendas, isso é de mim, eu gosto de fazer
emendas ali, tal. Isso são emendas construtivas, não são emendas que venham
prejudicar ou tirar alguma coisa do orçamento. Então, como o colega Jansen
disse, esse projeto deveria ter chegado em setembro e chegou semana passada,
então eu não vi, eu não posso ser contra nem posso ser a favor de uma coisa que
eu não conheço”, disse Ítalo.
O vereador Gildo Pinheiro interrompeu
dizendo que o mesmo poderia pedir vista, só que o mesmo disse que não haveria
mais tempo, porém Gildo disse que poderia ficar para o próximo ano. Sem acordo
Ítalo disse que não queria causar constrangimentos, revelando que como as
coisas estão indo prefere pedir renuncia do cargo de relator e presidente nas
comissões, alegando que os projetos deveria chegar com tempo para analisar, foi
quando Gildo rebateu e disse que os vereadores tem todo o tempo do mundo para
analisar os projetos, e que o mesmo só poderia ser aprovado após esclarecer
todos os pontos.
Ítalo prosseguiu dizendo que um voto
não faria diferença, Gildo ainda insistiu que o mesmo se tem alguma dúvida na
vida pessoal, vida profissional, na vida pública, deveria rever e não levar
como dúvida para ninguém, porque na visão de Gildo o Projeto estava em ordem,
mas a ideia do vereador poderia mudar sua opinião ou a de todos ali, por não
ver ou assinar algo que não sabia o que estava assinando. Ítalo alegou mais uma
vez que passou desapercebido, mas não teve dúvida, justificando que estava se
abstendo do voto pelo fato de não poder fazer nenhuma emenda.
Entretanto o fato que nos chamou a
atenção nas declarações do nobre vereador, foi o mesmo ter dito que o projeto
chegou uma semana antes e não teve acesso ao mesmo. Algo que levantou nossos
questionamento o porque de tudo isso se os nobres vereadores visitam a casa
legislativa somente nos dias de reuniões e não demonstram nenhum interesse em
saber quais os projetos que estão indo e vindo do Poder Executivo para o Poder
Legislativo, simplesmente demonstrando interesses em requerimentos impetrados
por eles mesmos.
Os fatos provam que o vereador é
controverso em suas palavras ao dizer que não teve tempo, porém uma semana,
acredito eu, ser tempo suficiente para ler um projeto e rever o que o mesmo
contém e acrescentar as emendas necessárias. Porém a falta de participação ou
mesmo de visitação a Câmara Municipal deixam os vereadores ao léu, fazendo
cobranças, a meu ver, sem fundamento.
Nas explicações pessoais os
vereadores agradeceram a presença da redação do Cidade News, que esteve em
todas sessões da Câmara Municipal e o apoio do assessor Jurídico, Jansen Leite,
que esteve sempre atento as lei para não deixarem os vereadores errar, além dos
projetos que foram aprovados por cada um dos vereadores, desejando um Feliz
Natal e um Próspero Ano Novo.
O vereador Reikson Brasil disse está
satisfeito com os trabalhos do ano de 2013, vendo que a visão política
municipal esta mudando, onde todos estão olhando para um bem comum, visando a
melhoria do povo. Assim como Alex Brasil que viu os vereadores como uma
família.
Jailson Brito disse que esta
aprendendo muito como vereador, pois quando estava de fora achava tudo fácil,
mas na verdade que é muito difícil, que até bateu na situa, que é o seu
partido, e espera que esse ano, fiquem atentos para não receberem as críticas
de 2013.
Márcio Lima vibrou pela harmonia que
foi o ano de 2013entre os vereadores onde muitos pensavam que seria de briga e
tudo ocorreu bem. E se errou que procurassem acertar nesse ano de 2014.
O Presidente da Câmara Municipal,
Paulo Moreira, convidou o Pastor Jailson da Assembleia de Deus para encerrar os
trabalho da Casa sobre a graça de Deus, ao qual agradeceu pelo convite fazendo
em seguida uma oração encerrando assim os trabalhos, referente ao ano de 2013.
Arlindo Maia da Redação do Cidade
News
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