Cerca de 30 pessoas vestidas de preto invadiram o Cemitério do Araçá na madrugada desta segunda-feira (6), arrombaram a porta da capela principal,
destruíram pelo menos 21 estátuas, louças, bancos de pedra e sepulturas.
Os vândalos foram vistos saindo do cemitério por volta das 5h30, antes da chegada da Guarda Civil Metropolitana (GCM). A polícia foi chamada. O caso foi registrado no 91º Distrito Policial, da Vila Leopoldina, na Zona Oeste.
Esse não é o primeiro episódio envolvendo depredação no Araçá. Em novembro de 2013, vândalos destruíram parte do ossário do cemitério após uma homenagem a desaparecidos políticos realizada no dia de Finados. A polícia investiga o caso.
Em janeiro de 2007, o estilista Ronaldo Ésper foi detido sob suspeita de ter furtado dois vasos do cemitério. Ele foi liberado após passar a noite na cadeia e absolvido em agosto do mesmo ano.
História
O cemitério Araçá, com mais de 100 mil metros quadrados e que fica em uma área nobre da cidade, é dos mais antigos da cidade. Ele foi inaugurado em 1887. O nome do cemitério foi escolhido pela localização. Antes da Avenida Doutor Arnaldo existiu a Estrada do Araçá, o que leva a crer que essas árvores eram abundantes na região.
O cemitério abriga jazigos de personagens importantes da história do país, entre eles, o do jornalista Assis Chateaubriand, a atriz Cacilda Becker e o jogador Dener.
O Araçá surgiu como uma opção mais acessível, a princípio, para famílias emergentes e de imigrantes. Além disso, diversos combatentes e militares foram sepultados no espaço. A Polícia Militar possui também ali um mausoléu com estátuas que remetem à história da corporação.
Reprodução Cidade News Itaú
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