A sonda fez o primeiro pouso suave em solo lunar em 37 anos e levou à superfície de nosso satélite natural o jipe robótico Yutu, que acaba de ser reativado após sobreviver à primeira “noite” na Lua e agora retoma suas pesquisas. (Por lá, são 14 dias ininterruptos de Sol, seguidos por outros 14 de escuridão; movido a painéis solares, o pequeno veículo de seis rodas nada teria a fazer na escuridão.)
Os chineses têm melhorado sua comunicação com o mundo exterior, divulgando algumas novas imagens, mas ainda estão longe da abertura que se vê, por exemplo, nos projetos da Nasa. Ainda assim, dá para ver algumas das coisas bacanas que eles estiveram fazendo.
O resultado mais intrigante é o obtido pelo telescópio de ultravioleta instalado no módulo de pouso. Ele obteve uma imagem da Terra pouco tempo depois do pouso, no dia 16, e mostrou uma imagem incomum do nosso planeta. Em ultravioleta, ele aparece escuro, mas não o ambiente de radiação ao seu redor, moldado pelo campo magnético. É o que aparece em verde na foto. Com o telescópio em solo lunar, os chineses poderão observar em regime permanente a dinâmica da magnetosfera e os cinturões de Van Allen, regiões no entorno da Terra que concentram a radiação cósmica.
Reprodução Cidade News Itaú
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