A ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) diz que o governo pode autorizar as empresas aéreas estrangeiras a operar voos internos
no país, em reação a eventuais aumentos abusivos de preços das passagens na Copa do Mundo.
"Nós não deixaremos de avaliar todas as possibilidades, inclusive abrir o mercado", disse, acrescentando que a ideia em estudo é "autorizar que elas [estrangeiras] operem dentro do Brasil".
A proposta pode ser implementada rapidamente por meio de medida provisória, alterando a legislação atual, que veta operações domésticas de empresas estrangeiras.
A expectativa do governo é que a Copa atraia 600 mil turistas estrangeiros e que 3 milhões de brasileiros circulem pelo país, o que vai afetar o preço tanto de passagens aéreas como de hotéis.
No caso dos hotéis, Gleisi afirma que o governo "não vai tabelar preços, mas vamos usar o que estiver a nosso alcance para que esses preços não sejam abusivos".
Diante das críticas à redução na economia feita pelo governo, Gleisi -que deixará a Casa Civil na reforma ministerial para disputar o governo do Paraná pelo PT– se coloca contra um aumento além do necessário do superavit primário e diz que "não haverá pressão que nos faça reduzir despesas dos programas sociais".
Ao ser questionada se o governo perdeu a batalha dos juros baixos, disse: "Queremos juros baixos, mas jamais vamos permitir que a inflação se sobreponha a isso".
Reprodução Cidade News Itaú
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