O presidente em exercício do Santos, Odílio Rodrigues, disse que o clube não teve conhecimento de que o jogador recebeu 10 milhões de euros (R$ 33 milhões)
antecipados do Barcelona e nem que tinha um acordo para jogar na Catalunha.
"A gente lia as notícias, ouvia falar. Sempre perguntei para o Neymar pai e ele sempre me disse que nunca recebeu dinheiro do Barcelona. Quando tive contato com o Sandro Rosell [então presidente da equipe espanhola], ele me disse que não. Uma coisa é o Santos ter dado a autorização para negociar, outra é a negociação em si."
O presidente em exercício santista alegou que, até o momento da venda do jogador, em maio de 2013, não sabia do acordo selado entre o jogador e o Barcelona, firmado antes mesmo da derrota por 4 a 0 do Santos para os espanhóis no Mundial de Clubes de 2011.
Odílio afirmou que a carta emitida pelo Santos em novembro de 2011 autorizando Neymar a negociar desde que aquele momento com outras equipes foi uma exigência do jogador para assinar seu último contrato com o clube.
Segundo Rodrigues, o atacante condicionou a assinatura do novo vínculo a uma série de fatores, entre os quais a confecção de um documento permitindo que ele negociasse e até já acertasse uma transferência para o segundo semestre de 2014, quando venceria o contrato.
Santos e Neymar fecharam em 2011 um acordo para que o atacante ficasse na Vila Belmiro até a Copa do Mundo.
A ideia da diretoria, "aclamada pela opinião pública na época, como disse o mandatário, era manter o jogador por um longo período, ainda que isso significasse que o clube não lucraria com a transferência".
O documento liberatório para negociação de Neymar, segundo Rodrigues, afasta o jogador e o Barcelona de qualquer tipo de punição pela Fifa por aliciamento de jogador.
"A carta é legítima, com carimbo do jurídico", completou.
Reprodução Cidade News Itaú
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!