Mais uma vez o RN foi destaque em matéria nacional sobre a falta de segurança. Em programa exibido ontem a noite no SBT, um novo vídeo mostrou exatamente quais
são as condições de trabalho oferecidas pelo Governo do Estado.
As delegacias não possuem nenhuma estrutura para atender o cidadão, os equipamentos são velhos e muitos deles foram doados pelos hotéis da região.
Em um possível tiroteio, os policiais precisam contar as tiros que estão efetuando, para que não fiquem sem munição e se tornem alvo fácil para os bandidos. Os coletes a prova de bala, segundo os policiais, só servem para anões. Os policiais mais altos ficam com a maior parte do corpo desprotegida, perdendo assim a função do equipamento de segurança.
Em delegacias, os telefones não possuem linhas e a comunicação com as viaturas não existem por falta de baterias para os rádios usados por eles.
Na praia de Pipa, que na Copa deverá receber uma quantidade considerável de turistas, somente no ano passado foram instaurados 60 inquéritos e nenhum deles foi solucionado.
Os policiais de lá costumam dizer que são seis tiros e uma carreira, se referindo a quantidade de munição que eles dispõem para combater o crime.
Em outra delegacia, o delegado mostra que a única arma disponível é uma metralhadora da 2ª guerra mundial e afirma que os turistas estrangeiros não terão como ser atendidos nas delegacias, pois nenhum policial fala outra língua que não seja o português.
Quando se fala em efetivo, a situação se complica ainda mais, são 1450 agentes quando o ideal seriam 6000. Para delegados seriam necessários 800 e atualmente só existem 160.
Enquanto o efetivo é menor que o necessário, o número de assassinatos só cresce. Em 2012, ocorreram 940 casos e já em 2013 subiu para 1642.
Como mostrado em vídeo disponibilizado ontem no www.jornaldehoje.com.br , os delegados usam viaturas policiais para fins pessoais.
No vídeo exibido ontem, o flagra foi no Delegado Jodelci Borges, que usou a viatura policial para levar o filho para ter aula particular em uma biblioteca da cidade. Ao ser questionado, começou afirmando que nunca havia feito isso, logo em seguinte mudou de opinião e disse ter feito apenas uma única vez, para finalizar prometendo que isso não voltará a ocorrer.
Reprodução Cidade News Itaú
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