O presidente em exercício do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, pediu à Vara de Execuções Criminais de Contagem
(MG) informações sobre a disponibilidades de uma vaga no regime fechado para o empresário Marcos Valério, operador do mensalão.
Se receber uma resposta positiva nesta semana, o ministro deve autorizar a transferência do empresário para o presídio Nelson Hungria, mesmo local onde o goleiro Bruno Fernandes cumpre pena pelo assassinato de Eliza Samudio.
Se a informação demorar, o caso deve ser resolvido pelo presidente da corte, Joaquim Barbosa, que está na Europa e reassume o comando do tribunal na semana que vem.
No despacho que pede informações à Vara de Execuções, Lewandowski destaca que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi favorável ao pedido de transferência feito por Marcos Valério, que está preso no complexo da Papuda, em Brasília.
Nesta terça-feira Lewandowski também deu andamento a outros dois pedidos ligados ao mensalão. Um deles é do próprio Marcos Valério, que requereu à Justiça desbloqueio de suas contas para quitar as multas que somam R$ 4,44 milhões, que lhes foram impostas no processo.
Neste caso, Lewandowski enviou a documentação para Janot e pediu que o procurador se manifeste sobre o pedido antes do STF tomar uma decisão.
Por fim ele também requereu uma manifestação do procurador-geral sobre uma contestação feita por Cristiano Paz, um dos ex-sócios de Valério.
Paz diz que sua carta sentença, onde consta seu tempo de prisão e multa que deve ser paga, contém um erro. De acordo com o advogado, estão sendo computados crimes que ainda aguardam a análise de recursos.
Lewandowski requereu que Janot se manifeste com urgência sobre o tema para que ele, ou Barbosa, a partir da semana que vem, possam tomar uma decisão sobre o pedido.
Reprodução Cidade News Itaú
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