A Polícia Civil de São Paulo aguarda, há mais de cinco anos, autorização da Justiça para incinerar 260 kg de cocaína e cinco toneladas de substâncias usadas no refino da
droga. A ordem para a destruição foi emitida no ano passado, mas o documento desapareceu.
Por lei, todo esse material - que está em uma sala comum de uma delegacia, protegido apenas por uma fechadura - deveria ter sido destruído 30 dias depois da apreensão.
Até o Ministério Público (MP) entrou no caso. A Promotoria acionou a Corregedoria da Justiça para pedir que o juiz do caso autorizasse a destruição da droga. Segundo o Tribunal de Justiça, a ordem foi emitida à delegacia em fevereiro de 2013. Quase um ano depois, porém, a Polícia Civil afirma que não foi comunicada sobre a autorização e que desconhece qualquer decisão judicial neste sentido.
O MP quer que o caso seja resolvido o mais rápido possível porque o armazenamento da droga na delegacia causa muitos riscos. “Esta droga pode provocar um risco grande ao meio ambiente, ou até, se for inflamável, causar um grande incêndio”, disse o promotor Valter Foleto Santin. Ele também teme a possibilidade de o material ser roubado ou furtado.
Reprodução Cidade News Itaú
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