Numa hora, é candidato. Na outra, não é. E, se ontem era cotado para ser candidato ao Governo do Estado, hoje, o presidente da Câmara Federal e estadual do PMDB, Henrique Eduardo Alves, negou tal hipótese e reafirmou que
vai tentar a reeleição para à Casa Legislativa, com o objetivo de ser, mais uma vez, presidente e conseguir os esperados recursos e projetos federais para o Rio Grande do Norte.
“Primeiro eu tenho destacado que não sou candidato a governador? A minha prioridade é a reeleição na Câmara Federal, por entender da importância dessa parceria entre governo federal e estadual”, afirmou Henrique Alves em entrevista ao Jornal 96. As especulações que o ligavam, novamente, a uma candidatura ao Governo do Estado ganharam força no início da semana, quando o presidente peemedebista visitou Tibau e, em entrevista a imprensa mossoroense, teria admitido a candidatura em caso de uma “coalizão” de partidos – que é o que está surgindo em torno do PMDB.
“Não declarei nesses termos, mas as pessoas insistem tanto que eu procuro ser habilidoso na resposta, para não parecer uma negativa absoluta. Então, procuro ser muito habilidoso, dizer que não quero por isso e isso, e às vezes pode dar essa interpretação. Então, quero afirmar que, no que depender da minha vontade, eu vou pleitear a reeleição, por entender na importância dessa parceria”, afirmou Henrique Alves.
Então, se o presidente do partido não é candidato ao Governo, quem será? O empresário Fernando Bezerra. Bom, pelo menos, se ele passar no “crivo” dos demais deputados estaduais e prefeitos peemedebistas. “O candidato que para mim e Garibaldi será apresentado para o partido, não será imposto, será o nome de Fernando Bezerra, pela sua qualificação e seu currículo”, afirmou Henrique, defendendo que “ele tem o perfil de um gestor que o Estado deveria ter” – praticamente, as mesmas palavras ditas por Garibaldi Filho quando defendeu o nome de Fernando Bezerra para o cargo, no final de dezembro.
“Eu agradeço, não vou dizer que meu nome não uniria o partido. Mas o nome de Fernando Bezerra agora que será levado ao PMDB. Estou convocando a Executiva Estadual para apresentar e iniciar um diálogo”, acrescentou o presidente Henrique Alves, ressaltando que essa reunião deverá ocorrer na sexta-feira da próxima semana – depende da agenda de Garibaldi Filho.
DEMOCRACIA
Henrique Alves também fez questão de dizer que a escolha para o candidato do partido nas próximas eleições não será “imposto” pela cúpula do partido. A escolha será em consenso, assim como a definição se a chapa será composta por uma candidata a senadora do PT (Fátima Bezerra) ou do PSB (Wilma de Faria). “Não adianta eu dizer: ‘vamos fazer aliança com o PT’. Não é assim. Não se faz mais as coisas assim hoje ou está fadado ao fracasso”, afirmou Henrique.
O presidente do PMDB, porém, ressaltou que a companheira da chapa vai buscar uma candidata que agregue valores a chapa, que agregue novos aliados, para forma uma grande junção de forças para o partido. Henrique não afirmou, mas é provável que, dessa forma, ganhe pontos Wilma de Faria, uma vez que o PT veta partidos como o PSDB e o DEM, previamente definido como apoiadores do PMDB.
Reprodução Cidade News Itaú
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