A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) comemora mais um resultado positivo no balanço das exportações de 2013 realizadas pelo Porto de Natal. Após anunciar um incremento de 23% nos
embarques de sal pelo Porto-Ilha de Areia Branca, que também é administrado pela Codern, agora o crescimento veio por conta das exportações de frutas.
No período registrado entre 2011 e 2013 a Codern conseguiu mais do que dobrar o volume de frutas escoado pelo Porto de Natal, com crescimento de mais de 100% no período.
Em 2011 a Codern registrou um volume de 83.222 toneladas de frutas escoadas pelo Porto de Natal. Já em 2012 o valor subiu para 154.358 toneladas, o que resultou em um aumento de 85% nas exportações entre os dois anos. No último balanço realizado pela Companhia, os dados atualizados da movimentação de frutas de 2013 (de janeiro a novembro) registraram o volume de 168.701 toneladas, o que equivale a um aumento de 26% em relação ao mesmo período de 2012 (janeiro a novembro) e 103% em relação a todo o ano de 2011.
Vale ressaltar que a esse volume de frutas movimentado em 2013 será acrescido ainda o resultado do escoamento relativo ao mês de dezembro, que ainda não pôde ser contabilizado pela administração da Companhia. Com isso conclui-se que, quando atualizada a circulação de frutas de dezembro do ano passado, os percentuais referentes aos comparativos entre os três anos de exportação irão subir ainda mais.
De acordo com a Companhia Docas, o resultado de 2013 só não foi maior porque faltou espaço nos navios para a demanda de contêineres de frutas. Para que o problema não seja repetido na safra de 2014, produtores já estão em negociação com armadores, para que o espaço nos navios para embarques de frutas pelo Porto de Natal seja aumentado.
De toda a movimentação de frutas de 2013, 90% da carga é oriunda do Rio Grande do Norte. Os 10% restantes são de carga oriunda de Pernambuco. As frutas que são exportadas pelo Estado são, em sua maior parte, melão, manga, banana e melancia.
O aumento considerável na movimentação de cargas de frutas pelo Porto de Natal se deve ao trabalho desenvolvido pela atual diretoria-executiva da Codern, que tem à frente o empresário e engenheiro Pedro Terceiro de Melo. Quando assumiu, em janeiro de 2011, ele atuou junto aos produtores e exportadores do RN, que se comprometeram em dobrar, em dois anos, o volume de cargas de frutas escoado pelo Porto de Natal. Como se pôde verificar, a meta foi atingida.
Além do trabalho pessoal do presidente da Codern, que também é empresário e vice-presidente da Federação das Indústrias do RN (Fiern), destaca-se ainda a criação, em 2013, da Gerência de Novos Negócios da Codern, que passou a oferecer atendimento diferenciado aos clientes do Porto de Natal, além de atuar na captação de novos clientes para a empresa.
O diretor-presidente da Companhia, Pedro Terceiro de Melo, ressalta o trabalho da equipe da Codern, que refletiu em bons resultados para a empresa. "Como podemos ver, esses dois anos foram anos positivos para a Codern. Destaque para o desempenho de toda a equipe da Companhia e os empresários, que cumpriram com sua palavra e dobraram as exportações. O Porto tem capacidade para fazer mais e estamos em busca disso, para fazermos do Rio Grande do Norte um Estado que se destaque na economia do Nordeste e do País".
Ainda de acordo com Pedro Terceiro de Melo, a perda de exportações do Rio Grande do Norte para outros estados está diretamente ligada à deficiência de linhas para outros destinos mundiais. Atualmente o Porto embarca produtos para os Portos de Algeciras e Viggo (Espanha), Rotterdam (Holanda) e Tilbury (Inglaterra).
Para sanar essa carência de linhas para exportações de longo curso, o Porto de Natal está em negociação para a implementação, já este ano, de uma nova linha com destino ao Porto de Trinidad e Tobago, na Espanha, o que atenderá à linha dos Estados Unidos (Costa Leste e Costa Oeste) e reembarque para a Ásia. "A questão dos outros portos que fazem embarque para outros países, onde a carga do RN migra, está diretamente ligada à deficiência de linhas para outros destinos, o que já está sendo resolvido para a safra de 2014" explica o presidente da empresa.
Ainda para este ano, estão previstas obras como a construção do Berço 4 e ampliação da retroárea. Essas obras irão dotar o Porto de Natal de maior infraestrutura para atender com eficiência à economia do Estado e do País. A construção de um novo berço para o Porto irá proporcionar maior capacidade de atracação de embarcações, sejam de frutas, trigo, minério ou outros produtos. O aumento da retroárea, por sua vez, irá possibilitar maior capacidade de armazenamento de produtos.
Reprodução Cidade News Itaú
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