Terminou na madrugada desta terça-feira (17) o julgamento do assassinato do empresário capixaba Fernando Mattedi Tomazzi, morto com um tiro na cabeça em
setembro de 2010, no bairro do Jacintinho, em Maceió. A viúva Hornella Giurizatto Libardi, de 37 anos, foi condenada a 23 anos e seis meses por planejar o crime.
Além da viúva, uma mulher identificada como Rosineide e conhecida como "Neidinha", foi condenada a 16 anos e seis meses de prisão. Outro réu, Marcos Paulo Silva, foi absolvido.
O empresário foi morto no dia 14 setembro de 2010, depois de um suposto assalto cometido por dois homens, que teriam abordado ele e Hornella quando o casal estava dentro de um carro. A mulher foi a única testemunha do tiro fatal disparado contra o marido. Ela foi apontada como principal suspeita de ser mandante do assassinato e acabou presa um mês depois.
Entenda o caso
Fernando Mattedi Tomazzi foi assassinado com um tiro na nuca dentro do carro, na Grota do Pau d'Arco, no Jacintinho. Antes disso, o casal seguia com o veículo pelo bairro de Cruz das Almas, quando o automóvel foi interceptado por dois homens, que forçaram Hornella a dirigir até o local do homicídio. A mulher foi apontada como suspeita no crime logo no começo das investigações da polícia. Segundo o inquérito, ela teria um amante e, para se livrar do marido, teria planejado a morte do empresário.
Segundo as investigações, Tomazzi deixou o Espírito Santo depois de delatar para a Justiça um esquema de sonegação fiscal envolvendo grupos poderosos do estado. Ele chegou a ser preso pelo mesmo crime, fechou uma empresa fornecedora de café no município de Colatina (ES) e se instalou, cinco meses antes de ser morto, no bairro de Garça Torta, em Maceió, para atuar no ramo de exportação.
Reprodução Cidade News Itaú
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