Conforme definido na última terça, o departamento jurídico do Vasco entrou com recurso nesta quarta-feira no STJD (Superior Tribunal de
O clube alega no documento falta de condições de segurança para ter direito aos pontos do jogo vencido pelos atleticanos por 5 a 1 e evitar o rebaixamento para a segunda divisão. Agora, cabe ao órgão responsável marcar a data do julgamento.
O Cruzmaltino também lembra no ofício o tempo excedente de paralisação ao regulamento por conta da briga generalizada entre as torcidas nas arquibancadas da Arena Joinville.
Foram 73 minutos de pausa, enquanto o artigo 21 do regulamento feito pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) estabelece um prazo de 30 minutos e mais 30 de acréscimo para situações desse tipo.
"Ficamos o dia inteiro de ontem [terça-feira] estudando as provas, coletando imagens e confirmando que estamos certos na decisão. O Vasco não queria voltar ao jogo e não tinha qualquer condição de segurança no estádio. Agora as autoridades competentes vão julgar", afirmou o vice-presidente geral, Antônio Peralta.
A confusão ocorreu aos 16 minutos do primeiro tempo e fez a partida ser paralisada por mais de uma hora - 73 minutos. Filmada pelas emissoras de televisão, a briga envolveu torcidas dos dois lados, em vários pontos do estádio. Quatro torcedores foram encaminhados para o hospital com traumatismo craniano - um deles teve alta no mesmo dia, outros dois foram liberados na manhã de segunda e apenas um segue internado sem risco de morrer.
O texto do regulamento diz que o árbitro pode suspender o jogo mesmo que a segurança ofereça garantias. O Vasco quer provar que o Atlético-PR foi o responsável pela condição de realização do jogo. Desta forma, o Cruzmaltino pode ser declarado vencedor nos tribunais, somar três pontos, e anular o rebaixamento, trocando de lugar com o Criciúma.
Reprodução Cidade News Itaú
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