Revoltado com as brigas recorrentes envolvendo as torcidas Máfia Azul e Pavilhão Independente, ambas do Cruzeiro, um torcedor
criou uma petição pública online para pedir o fim da organizadas. A iniciativa foi motivado por nova confusão entre as facções, que entraram em confronto e causaram o cancelamento da festa pelo título brasileiro.
Com um dia no ar, o abaixo assinado já conta com 7.664 assinaturas e é destinado ao Ministério Público, que também receberá um boletim de ocorrência da Polícia Militar relatando o confronto entre integrantes das duas torcidas que provocaram depois da derrota do Cruzeiro para o Bahia, por 2 a 1, no domingo passado.
Contatado pela reportagem do UOL Esporte, o autor da petição não quis se identificar por questões de segurança e disse que já sofreu três ameaças no seu e-mail. Ele compara as duas torcidas a organizações criminosas e pede uma intervenção do Ministério Público para extinguir ambas, pois os verdadeiros torcedores já estão cansados dos prejuízos causados pelas duas facções.
"Nós, os verdadeiros torcedores do Cruzeiro Esporte Clube, viemos através desta Petição Pública pedir as autoridades competentes o fim das Torcidas Organizadas, Máfia Azul e Pavilhão Independente. Essas duas "entidades" vem durante um bom tempo causando sérios prejuízos financeiros e a imagem do Cruzeiro Esporte Clube. Nós, torcedores do Cruzeiro, julgamos ser pertinente a intervenção das autoridades para por um fim nessas organizações criminosas disfarçadas de torcedores", diz a petição.
A festa do Cruzeiro pela conquista do Brasileirão ficou em segundo plano após a briga que acabou com 23 pessoas detidas. Também houve 28 prisões por outros pequenos crimes. Foram registrados 28 boletins de ocorrência. Outros 127 ônibus foram depredados.
Esta não é a primeira vez que as duas torcidas entram em conflito. No duelo entre Cruzeiro e Flamengo, pela 19ª rodada, no dia 8 de setembro, os torcedores também se enfrentaram. O mesmo aconteceu no duelo contra o São Paulo, no dia 10 de outubro. Três dias depois, no clássico contra o Atlético, as torcidas voltaram a se atracar nas arquibancadas do Independência.
Por causa das seguidas confusões, o Ministério Público já havia proibido os membros das duas torcidas de entrarem nos estádios portando bandeiras, faixas e instrumentos musicais até o dia 20 de março de 2014. Agora o clube estrelado, que já foi prejudicado com a perda de dois mando de campos, espera uma punição mais enérgica.
Reprodução Cidade News Itaú
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