Suspeito de envolvimento na morte de pelo menos cinco pessoas em Natal, Isaac Heleno da Cruz, de 28 anos, mais conhecido como
'Rivotril', está sendo procurado pela Polícia Militar do Rio Grande do Norte desde a última terça-feira (24), quando o corpo de uma de suas supostas vítimas foi encontrado enterrado em um terreno no bairro de Mãe Luiza, na zona Leste da cidade. As demais vítimas, de acordo com a polícia, também estariam enterradas no mesmo terreno, que fica por trás de uma base da PM.
Nestes últimos dois dias, a Polícia Militar empregou o reforço do helicóptero Potiguar 1 - aeronave da Secretaria Estadual da Segurança Pública - para ajudar nas buscas por Rivotril. Em duas operações realizadas em Mãe Luiza e no Parque das Dunas, o suspeito conseguiu escapar.
O G1 teve acesso a duas consultas feitas ao Banco Nacional de Mandados de Prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), onde constam em aberto dois mandados de prisão contra Rivotril. Na primeira consulta, realizada em 4 de novembro deste ano, mostra mandado de prisão por homicídio qualificado expedido pelo juiz Ricardo Procópio Bandeira de Melo, da 3ª Vara Criminal de Natal. Na segunda, o mandado foi expedido pelo juiz José Armando Ponte Dias Júnior, da Vara Única do município de Goianinha, que pede a prisão preventiva do suspeito por roubo.
Além dos dois mandados de prisão a serem cumpridos, no site do Tribunal de Justiça do RN pesam contra Isaac Heleno da Cruz vários processos criminais, incluindo homicídio qualificado, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e roubo.
Na manhã desta sexta-feira (27), policiais militares da Companhia Independente de Proteção Ambiental (Cipam) conduziram para averiguação 11 pessoas suspeitas de envolvimento com o tráfico de drogas no bairro de Mãe Luiza, mas todas foram liberadas. De acordo com o soldado Geraldo Lima, do 1º Batalhão da PM, um dos homens detidos seria o responsável por enterrar corpos de pessoas que foram executadas após terem feito denúncias contra Rivotril, a mando dele.
O tenente André Firmino, que também é do 1º Batalhão, explica que a quadrilha pode ter executado cinco moradores do bairro que haviam denunciado o grupo. O homem achado na terça-feira seria apenas uma das vítimas. "Pelo que as testemunhas nos relataram, o corpo encontrado é de um cidadão de bem. Além dele, outras pessoas teriam colaborado com a polícia, fazendo denúncias contra o traficante, e por isso foram mortas", afirmou.
Reprodução Cidade News Itaú
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