"Reginaldo Rossi teve câncer porque fumava. O diagnóstico tardio também dificultou muito o tratamento dele", disse, nesta
sexta-feira (20) o pneumologista Murilo Guimarães, um dos integrantes da equipe que cuidava do artista.
Rossi morreu na manhã desta sexta-feira, no Recife, de falência múltipla de órgãos, decorrente das complicações de um câncer no pulmão direito. O velório será realizado a partir das 19h desta sexta-feira, no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco, na Rua da Aurora, bairro da Boa Vista, área central do Recifex. O enterro está previsto para o sábado (21), às 20h, no cemitério Morada da Paz, em Paulista.
Segundo Guimarães, o cantor e compositor pernambucano tinha também uma insuficiência renal que agravou o quadro clínico e dificultou o tratamento. “Esse problema só foi descoberto durante a rodada de exames feita nessa internação", disse o pneumologista Murilo Guimarães. “Que esse acontecimento triste sirva de alerta para as pessoas que abusam na bebida”, afirmou.
“Não só como médico, mas como humano a gente sente muito por Reginaldo”, disse Jorge Pinho, também integrante da equipe que tratou de Rossi. Pinho contou que o paciente vinha melhorando, mas, na quinta-feira (19), apresentou fadiga muscular e insuficiência respiratória, com queda no oxigênio. “Por isso nós tivemos que interceder para fazer nova intubação. Ele teve que respirar com a ajuda de aparelhos, tivemos que sedar o paciente, porque faz parte do protocolo”, esclareceu.
De acordo com Pinho, Reginaldo estava sedado, cercado de cuidados devido a essa piora no quadro clínico. “Mesmo com a hemodiálise sendo realizada, os rins dele não vinham respondendo. Ele estava anúrico, ou seja, sem urinar nada. Todos os órgãos têm que participar em harmonia para haver sucesso do tratamento”, afirmou.
Reprodução Cidade News Itaú
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