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quarta-feira, dezembro 18, 2013

Polícia espera fim de cruzeiro para deter último palmeirense que agrediu PM

Dois integrantes da torcida Mancha Alviverde, a principal organizada do Palmeiras, se entregaram à polícia nesta terça-feira após terem a
prisão temporária decretada pela Justiça. Um terceiro envolvido no caso está viajando de férias em um cruzeiro em alto mar e deverá ser detido pela Polícia Civil assim que retornar, já no desembarque.

Mauricio de Oliveira Sobral, 30, e Maxsuel Santana Pereira, 23, se entregaram nesta terça, enquanto o lutador de muay thai Rafael Clini Diana, 20, segue no cruzeiro. Eles foram identificados como causadores de um tumulto no estádio Fonte Luminosa, em Araraquara, depois da partida entre Palmeiras e Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro, em 4 de novembro de 2012. Por conta disso, o time perdeu quatro mandos de campo na Série B em 2013.

Eles são investigados pela Polícia Civil sob suspeita de formação de quadrilha, lesão corporal dolosa e provocação de tumulto. O pedido de prisão feito à Justiça pela delegada Margarete Barreto, da Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), diz que eles entraram em confronto com os policias que tentavam evitar que a torcida invadisse o campo.

A delegada usou um vídeo gravado por um torcedor para identificar os torcedores (veja acima). "Ademais, ser um dos autores lutador de MUAY THAI, qual seja, RAFAEL CLINI DIANA que durante a ação delituosa, vemos na imagem do vídeo que salta do meio da multidão dando uma "VOADORA" no peito da policial feminina, mostra seu pouco escrúpulo em usar táticas de luta em uma mulher, teoricamente mais fraca que ele. Sua covardia em escolhe-la na linha onde outros policiais do sexo masculino, aponta  seu oportunismo e hediondez em utilizar sua força, técnica e treinamento contra uma mulher", escreveu no pedido de prisão.

"Há que se observar que,  as torcidas de futebol,  protagonistas de cenas de violência, vem afastando os torcedores e suas famílias dos estádios, e transformando o local de diversão em palcos de guerras, substituindo o futebol, paixão nacional, em medo e impedindo que torcedores de bem apoiem seus times", completa a delegada.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Mancha Alviverde informou à reportagem do UOL Esporte que ainda não vai se manifestar por enquanto e também não confirmou se irá ou não colocar advogados à disposição dos torcedores.

Reprodução Cidade News Itaú

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