Em novas buscas realizadas na casa onde o menino Joaquim Ponte Marques morava, no Jardim independência, em Ribeirão Preto
(313 km de São Paulo), a Polícia Civil localizou a ampola de insulina que estava desaparecida. O sumiço era um dos indícios de que teria sido usada para matar o garoto, principal tese defendida pelos policiais que cuidam do caso.
O medicamento estava dentro de uma caixa e ainda sem uso, mas o delegado Paulo Henrique Martins de Castro garante não muda a linha de investigação. Ele diz ter outras provas e indícios para sustentar a tese de que a criança diabética foi vítima da própria insulina.
Joaquim morreu no dia 5 do mês passado e seu corpo foi localizado cinco dias depois boiando no Rio Pardo. Seu padrasto Guilherme Longo, que está preso e é o principal suspeito pela morte do menino, segundo a polícia, se declarou inocente e falou que a polícia encontraria a insulina se procurasse.
Indícios
A falta de provas tem sido a maior dificuldade para elucidar a morte de Joaquim. Exames realizados no corpo do menino não detectaram excesso de insulina, mas policiais alegam que isso já era esperado porque o hormônio desaparece pouco tempo após ser aplicado.
Nesta terça-feira (17), o pai e a mãe de Guilherme Longo foram ouvidos na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Ribeirão. O teor dos depoimentos não foi informado, mas a saída deles foi muito conturbada e, seguidos por repórteres de TV, acabaram precisando ser levados para casa por uma viatura da polícia.
Reprodução Cidade News Itaú
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