As forças de segurança lançaram gás lacrimogêneo nesta quinta-feira (26), em Bangcoc, Tailândia, atingindo manifestantes que protestam contra o governo. Eles
cercavam o estádio no qual os candidatos e partidos políticos devem comparecer até sexta-feira para formalizar a candidatura às eleições de fevereiro.
Na terça-feira, a maior parte dos manifestantes retornou ao acampamento base, situado nas cercanias ao Monumento para a Democracia, após se aglomerarem perto do estádio por dois dias.
"Mostramos à Comissão Eleitoral e ao governo que, se prosseguirem com as eleições, enfrentarão a resistência do povo a cada passo", declarou o líder manifestante, Suthep Thaugsuban.
No entanto, mais de cem pessoas retornaram nesta madrugada às ruas adjacentes para tentar ocupar o estádio, que está protegido pela polícia.
Pelo menos dois manifestantes foram feridos por balas de borracha disparadas pelos soldados.
O governo interino da Tailândia propôs ontem a criação de um conselho não-governamental para realizar amplas reformas no país, com o objetivo de acalmar as manifestações que ameaçam bloquear os pleitos previstos para 2 de fevereiro.
A primeira-ministra interina, Yingluck Shinawatra, esclareceu que o novo organismo não fará parte do governo e seus membros serão escolhidos por uma comissão independente.
A Tailândia se arrasta em uma grave crise política desde o golpe militar de 2006 ao ex-primeiro-ministro e irmão da atual governante, Thaksin Shinawatra, e desde então vive um período de frequentes manifestações e protestos populares que buscam paralisar o governo da vez.
Reprodução Cidade News Itaú
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