INTERIOR - A Polícia Militar de várias cidades do interior reforçam as ações de controle para a cobrança do uso do capacete em
condutores e passageiros de motocicletas. A cidade de Campo Grande é uma das cidades que estão intensificando campanhas educativas que visam prevenir a categoria pelo não uso do equipamento que passará a ser obrigatório na cidade a partir de 1º de janeiro.
Segundo o sargento Tárcio Fernandes Soares, que coordenou o trabalho de orientação, a partir da vigência da determinação, o motociclista que for flagrado sem o capacete será exigida como advertência a sua habilitação e a documentação do veículo, devendo estar totalmente regularizado.
A autoridade policial também informou que constantemente será realizada blitz na cidade de Campo Grande e região, a fim de constatar se a decisão está sendo cumprida, bem como para checar a situação documental dos veículos, pois além da obrigatoriedade do uso de capacete, os condutores devem estar com a sua documentação e a da moto em dia.
Embora gere controvérsia, o capacete é um item de segurança obrigatório para os motociclistas. Não só porque o Código de Trânsito Brasileiro exige o seu uso, mas também porque ajuda a evitar consequências mais graves em acidentes de trânsito.
Equipamentos precisam de certificação
Para o uso correto, o capacete deve estar devidamente afixado a cabeça pelo conjunto formado pela cinta jugular e engate, por debaixo do maxilar inferior, e a viseira deve estar abaixada.
Em lojas especializadas, eles são encontrados em várias cores e tamanhos, mas o ideal é que ele fique confortável na cabeça (nem maior, nem menor) e é indispensável que seja certificado pelo Inmetro. Além disso, deve estar dentro do prazo de validade, que é de cinco anos. Caso o motociclista sofra algum acidente, o capacete deve ser inutilizado e outro deve ser adquirido.
Outro fator importante é ficar atento ao modelo do capacete. Alguns são proibidos por lei, como é o caso do coquinho que não protege a nuca. No caso de acidente, a tendência desse modelo é sair da cabeça do condutor.
Ainda nos dias de hoje muitos motociclistas circulam pelas vias sem esse item de segurança. Além de ser considerada uma infração gravíssima, com multa e perda de sete pontos na carteira, é um risco altíssimo que o condutor e o passageiro assumem.
No caso de um acidente, o risco de fraturas graves na cabeça, uma região sensível do corpo, é consideravelmente diminuído com seu uso. Muitas vidas podem ser salvas graças ao uso desse simples equipamento.
Reprodução Cidade News Itaú
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