A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) discordou do termo "virada de mesa" ao comentar nesta quarta-feira (11) o imbróglio que
envolve o possível rebaixamento da Portuguesa para a Série B do Campeonato Brasileiro, no lugar do Fluminense.
Tanto o presidente da entidade, José Maria Marin, quanto o vice, Marco Polo Del Nero, disseram à Rádio Globo que a questão é jurídica.
"Se tiver jogador irregular e perder pontos, e isso levar ao rebaixamento, não tem como consertar. Não tem virada de mesa, é o cumprimento da legislação", afirmou Del Nero.
"Estou acompanhando de perto o que está ocorrendo. Cabe às partes envolvidas solicitarem as providências cabíveis junto à Justiça especializada", disse Marin. "Enquanto nós estivermos à frente da CBF, isso [virada de mesa] jamais irá ocorrer", acrescentou.
Portuguesa e Flamengo podem ser punidos por escalarem jogadores de forma irregular na última rodada do Brasileirão, no domingo. Heverton foi suspenso por dois jogos em julgamento realizado na sexta-feira após ter sido expulso contra o Bahia. O meia cumpriu um jogo, contra a Ponte Preta, mas não poderia ter atuado diante do Grêmio – ele entrou aos 32min do segundo tempo no empate por 0 a 0.
Com isso, a Portuguesa pode perder quatro pontos: três pela punição prevista em regulamento, além dos pontos conquistados na partida, no caso, um. De 48 pontos, a Lusa cairia para 44 e herdaria a 17ª colocação, ocupada por Fluminense (que terminou o campeonato com 46 pontos).
O caso do Flamengo é diferente. André Santos foi expulso na final da Copa do Brasil e foi suspenso por uma partida, em julgamento também realizado na última sexta-feira. Mesmo assim, o jogador entrou em campo no sábado contra o Cruzeiro. No entanto, o clube entende que o lateral esquerdo já havia cumprido a pena ao não enfrentar o Vitória no dia 30 – primeira partida após receber o cartão vermelho.
Reprodução Cidade News Itaú
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