O Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) já registrou 433 abalos incidentes no município de Pedra Preta em pouco menos de
duas semanas, quando os tremores de terra foram reativados. Apesar da maioria dos eventos acontecerem com magnitude menor que 2 graus, os poucos acontecimentos acima de 3 graus já causaram transtornos suficientes à população, a qual passou a dormir fora de casa com medo de possíveis tragédias.
O município, localizado a 149 km de Natal, vem sendo ponto de tremores diários desde o fim de outubro. No último fim de semana, os abalos continuaram, mas em menor intensidade. De acordo com a coordenação do laboratório de Sismologia da UFRN, no dia 2 de novembro foi presenciado três eventos, sendo um com magnitude 1.3 e dois com magnitude 1.5. Devido à baixa intensidade, não foram registrados problemas mais sérios em Pedra Preta.
De acordo com os sismólogos da UFRN, não há como prever se os tremores vão continuar, mas a expectativa é que ocorra a diminuição na quantidade e intensidade de abalos. Os abalos na região do Nordeste ocorrem nos chamados “enxames”, que têm duração variada.
Apesar de a cidade apresentar um histórico de tremores, os pesquisadores não sabem o que pode ter causado o aumento na atividade sísmica na região de Pedra Preta. Segundo eles, há a hipótese de uma falha na estrutura geológica da região do Cabeço Preto, onde está Pedra Preta, mas não há como garantir que essa seja a causa dos abalos.
Reprodução Cidade News Itaú
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