A Polícia Civil afirma que há fortes indícios de que a morte do ator Antonio Firmino tenha sido provocada por overdose. Em entrevista ao G1, nesta quinta-feira (14), a delegada Daniela
Terra, da 32ª DP (Taquara), contou que os laudos cadavérico e toxicológico devem sair em até 20 dias.
“Há grandes indícios de ter sido overdose. Na casa, encontramos cocaína, cachimbo pra crack, mas só com o laudo a gente vai poder ter certeza. Ele estava caído no banheiro, tinha um pouco de pó no nariz e estava sangrando”, afirmou a delegada.
O corpo de Firmino foi encontrado dentro de casa, na Gardênia Azul, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, na terça-feira (12).
De acordo com a delegada, a namorada Débora Melo e um amigo do ator já foram ouvidos. No depoimento, Débora Melo, que está grávida de seis meses, afirmou que Firmino já teve outros surtos por causa do uso de drogas. Na próxima semana, a irmã do ator, Núbia Alice Fimino deve comparecer ao Rio para prestar esclarecimentos.
Irmã nega envolvimento de ator com drogas
Na quarta-feira (13), a família de Antonio Firmino havia afirmado que o ator teve morte súbita. No velório do ator, realizado na cidade de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, a família permitiu que o G1 visse parte do atestado de óbito. De acordo com documento, a causa da morte não foi especificada e constava a informação “a espera de exames”.
Questionada sobre se ele teria algum envolvimento com drogas, Núbia Alice Firmino, irmã do ator, afirmou que Antonio superou problemas com o álcool no passado e que, quando morava em Belo Horizonte, nunca teve envolvimento com drogas.
Casa estava revirada
A delegada Daniela Terra da 32ª DP (Taquara) contou ainda que a residência estava bagunçada e tinham objetos quebrados.
“Ela [namorada] disse que quando chegou em casa estava tudo revirado e que ele já tinha surtado outras vezes. A família queria levá-lo para ser internado em Minas Gerais, mas ele não foi”, contou a delegada.
O caso, segundo a delegada, se assemelha ao do cantor Chorão, da banda Charlie Brown Jr., que morreu em Sâo Paulo, no dia 6 de março.
'Vai fazer falta', dizem amigos
O sorriso e a alegria eram características da personalidade do ator que marcaram as pessoas que o rodeavam. Quem já trabalhou com Antonio Firmino desconhecia qualquer tipo de problema de saúde.
“Ele era a pessoa mais alegre que eu conheci. Eu vi que alguns sites disseram que o motivo da morte era overdose, isso me chocaria se fosse verdade, porque ele era pura saúde. Eu disse logo que isso não seria possível, isso não está certo, não acredito nesta história. Ele cultivava saúde, era só sorriso. Eu não tenho mais na agência um sorriso como o dele. Ele vai fazer muita falta”, afirmou Paula Peixoto.
“Ele tinha um porte atlético, não fumava, sempre chegou muito bem para as gravações. A mim nunca indicou nada que ele tivesse algum problema de saúde. Era um garoto novo, pra cima e nunca reclamou de nada”, contou Alex Cabral.
Reprodução Cidade News Itaú
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