Paulo Roberto, advogado da família de Júlia Rebeca, revelou para o G1 alguns pontos da investigação adotada pela Polícia Civil em
Parnaíba, no Litoral do Piauí, sobre a morte jovem de 17 anos. Júlia foi encontrada morta em seu quarto, após ter um vídeo íntimo com amigos compartilhado em redes sociais. Nas imagens, ela aparece com outras duas pessoas mantendo relações sexuais.
Segundo Paulo Roberto, a família e a polícia suspeitam que uma quarta pessoa tenha feito as imagens. Outro ponto que precisa ser descoberto, de acordo com o advogado, é quem teria compartilhado o vídeo nas redes sociais.
“Queremos saber se realmente há uma quarta pessoa com os jovens porque existe a possibilidade de ter sido ela a responsável pelas filmagens e divulgação do vídeo. Por isso é muito importante identificar quem era este indivíduo. Caso essa suspeita não seja confirmada, a polícia quer descobrir quem fez as imagens, quem vazou e por que cometeu este ato”, revelou Paulo Roberto.
Conforme a polícia, Júlia Rebeca foi encontrada pela tia em seu quarto com o fio da prancha alisadora enrolada em seu pescoço na noite de domingo (10). O delegado regional Rodrigo Moreira, que acompanha o caso, disse que o inquérito foi aberto, mas as informações repassadas pela família e outros fatos estão sob segredo de justiça.
O advogado Paulo Roberto falou também que já identificou o segundo vídeo íntimo relacionado ao Caso Júlia. De acordo com ele, tudo não passou de boatos. "Encontramos as imagens em um página de pornografia na internet. A mulher que aparece no vídeo não é Júlia Rebeca, mas uma garota de Pernambuco”, revelou.
Criação de página na web
Sobre uma página criada na internet para difamar a jovem, o advogado afirmou que a família desconhece o perfil. "O inquérito policial identificará todos que estão compartilhando o vídeo e fazendo comentários maldosos sobre a jovem. Além disso, a polícia também vai investigar o crime contra a honra dos dois jovens que também aparecem nas imagens. As pessoas pensam que é possível manter o anonimato na internet, mas não é”, ressaltou Paulo Roberto.
Reprodução Cidade News Itaú
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