terça-feira, novembro 05, 2013

Pesquisadores querem criar centro para estudar desastres como o de Pedra Preta

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) estão propondo a criação do Centro de Estudos e Pesquisas
sobre Desastres (CEPED) para atuar em situações semelhantes à que tem ocorrido no município de Pedra Preta, no interior do RN. O projeto visa reunir cientistas de diversas para estudar o tema e dar suporte às ações emergenciais.

A proposta foi feita pelos pesquisadores durante o I (Sem)Desastres - I Seminário Multidisciplinar sobre Desastres”, da UFRN, que acontece no Auditório da Escola de Enfermagem. Pesquisadores e autoridades ligadas à instituições de segurança do Estado, como a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros e o Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) participam das discussões.

A intenção dos pesquisadores é atuar preventivamente, por meio dos estudos avançados em torno da temática. Além disto, a equipe, composta por cientistas de diversas áreas, ajudaria também em situações de catástrofes, oferecendo todo o suporte técnico necessário.

O I (Sem) Desastres tem o propósito de promover diálogos multidisciplinares com os diferentes atores sociais envolvidos no cenário dos desastres, tanto ao nível da contribuição acadêmica para o tema, como também ao nível da experiência acumulada através da prática laboral dos profissionais envolvidos com o aparato de prevenção, combate e gerenciamento de desastres.

O tenente-coronel Josenildo Acioli, da Defesa Civil do RN, participou do evento, onde foi feita a assinatura do Convênio de Criação do CEPED-UFRN. Durante a tarde, o oficial do Corpo de Bombeiros participou das discussões numa mesa-redonda sobre “Políticas Públicas e Ações no Combate, Gerenciamento e Prevenção de Risco de Desastres no RN”.

PEDRA PRETA

O último tremor de terra foi registrado na sexta-feira passada (1º) pelo Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os moradores da cidade sofreram nos últimos dias devido a repetição dos abalos. Diante dos riscos, eles foram orientados a dormirem fora de suas residências. Em caso de desabamento, já estariam fora de perigo.

Reprodução Cidade News Itaú

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