A Polícia Civil de Ribeirão Preto ouviu nesta tarde de quinta-feira (14) o pescador Anderson Paiva, que afirma ter visto uma pessoa
com características físicas semelhantes às de Guilherme Longo, 28, padastro e suspeito da morte menino Joaquim Ponte Marques, 3, lançar um volume semelhante ao de um cachorro de uma ponte sobre o rio Pardo na rodovia Cândido Portinari, em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), na madrugada do último dia 5.
A informação é do advogado Alexandre Durante, que acompanha o caso a pedido da família do pai de Joaquim, Artur Paes. Paulo Henrique Martins Castro, delegado que comanda a investigação sobre a morte de Joaquim, confirmou que tomou declarações de Paiva.
A polícia, segundo o advogado Durante, vai pedir as imagens de uma câmera da concessionária que administra a rodovia Candido Portinari. "Pode ser a prova cabal [contra Longo]", afirmou Durante.
Segundo as informações fornecidas por Durante, durante seu depoimento, Paiva afirmou que, por volta das 4h da terça-feira (5), viu um homem com poucos cabelos e trajando uma blusa vermelha descer de um carro pela porta do passageiro e atirar um embrulho grande --com o volume de um cachorro--, envolvido em panos brancos, no rio Pardo.
Paiva, que estava sob a ponte, teria reclamado: "Ei, tô pescando e você vem jogar um cachorro morto aqui?". Nesse momento, o pescador lançou o facho de luz de uma lanterna em direção ao rosto do homem, que correu de volta para o carro, deixando o local.
Segundo Durante, ao ser indagado se o rapaz era parecido com o padrasto de Joaquim, Paiva teria dito que sim. O homem que atirou o volume no rio Pardo era, segundo o pescador, careca, forte e usava uma blusa vermelha.
Delegado diz que depoimento da mãe traz novidades
O delegado Paulo Henrique Martins Castro, em entrevista coletiva concedida no fim da tarde desta quinta (14), disse que o depoimento de Natália Mingoni Ponte, mãe de Joaquim, trouxe novas informações a respeito de seu relacionamento com Guilherme Longo, também sobre a relação entre o padrasto e Joaquim.
Castro confirmou que a polícia vai investigar as declarações do pescador Anderson Paiva e vai requisitar as imagens das câmeras nas proximidades da ponte sobre o rio Pardo, em Ribeirão Preto, junto à concessionária que administra a rodovia Cândido Portinari.
O delegado não comentou o teor dos depoimentos de Natália e Paiva.
Reprodução Cidade News Itaú
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